domingo, 12 de fevereiro de 2012

Saiba o que é Tendinite da Pata de Ganso

O que é a Pata de Ganso?

A pata de ganso é formada por três tendões que tem origem na tuberosidade isquiática e na sínfise púbica e se inserem na parte proximal na superfície medial da tíbia,.esses tendões são provenientes dos músculos:

                      -Sartório
                      -Grácil
                      -Semitendinoso

Esse complexo tem a função primária de flexionar o joelho e secundária de realizar a rotação medial, além disso protege a articulação contra o estresse em valgo e as forças rotatórias no joelho.

A bursa é uma bolsa com líquido sinovial que tem a função de diminuir o atrito entre os tendões e o osso, protegê-los e facilitar o deslizamento. No caso da bursa da pata de ganso ela está localizada entre a tíbia e os três tendões.


            Bursite ou tendinite da Pata de Ganso:

Clinicamente é difícil distinguir qual estrutura está afetada se é o tendão ou a bursa. A literatura revela que na maioria dos casos o problema é de origem bursal, mas o tratamento é basicamente o mesmo pela proximidade das estruturas.

A inflamação da bursa (bursite) pode resultar de um trauma agudo na parte medial do joelho ou por overuse (sobrecarga), na qual há uma fricção repetitiva da bursa entre a tíbia e os tendões devido a estresses em valgo ou uso excessivo dos isquiotibiais, principalmente naqueles que tem um encurtamento dos músculos posteriores da coxa.

É comum ocorrer em esportes que necessitam mudança rápida e constante de direção ou que realizem movimentos repetitivos do complexo flexor como, por exemplo, a corrida, futebol, basquete,etc..

         Fatores Predisponentes:

         - Treinamento excessivo (overtraining);
         - Gesto esportivo incorreto;
         - Aumento súbito dos treinamentos e corridas em aclives;
         - Pessoas com osteoartose e obesidade (a literatura é controversa, mas muitos acreditam nessa relação);
         - Encurtamento dos isquiotibias;
         - Lesão do menisco medial;
         - Deformidade em valgo;
         -Instabilidade medial.

         Sinais e Sintomas:

          - Dor ao subir e descer escadas na região medial do   joelho;
          - Dor ao sair da posição sentada para em pé;
          - Edema no local (inchaço);
          - Dor a palpação da região;
          - Dor para caminhar

        Diagnóstico:
Uma boa anamnese é essencial para a hipótese diagnóstica.  Perguntar se o paciente pratica alguma atividade física e qual é, se houve mudanças no treino, se houve algum trauma direto e avaliar os fatores de risco. 


O exame físico é caracterizado por dor a palpação na região da pata de ganso que podem ter sintomas semelhantes ao de lesão meniscal ou do ligamento colateral medial.

 

Observar a presença ou não de edema e aonde ele está localizado quanto mias próximo aos tendões maior a probabilidade de uma tendinopatia.

Paciente pode apresentar dor ao estresse em valgo ou a flexão resistida do joelho associada a rotação interna.                                                                                                                

Exames complementares podem ser necessários para um diagnóstico diferencial. A solicitação de um Raio-X para descartar um processo degenerativo ou uma fratura por estresse e  a ressonância magnética para avaliar a integridade dos meniscos, do ligamento colateral medial e da cartilagem do joelho podem ser necessários.
          
            Tratamento:

Na maioria dos casos o problema é resolvido com o tratamento conservador com antiinflamatórios e fisioterapia. Nos casos mais severos ou aqueles em que a dor é persistente o afastamento da atividade física é necessário.

Na reabilitação deve-se inicialmente controlar o quadro inflamatório e álgico através da crioterapia e da eletrotermofoterapia. Orienta-se para o paciente realizar a crioterapia no mínimo 3 vezes ao dia durante 15 minutos e nos casos de edema associar o método PRICE (proteção, elevação, compressão e repouso).

Com a melhora da dor os exercícios devem ser iniciados visando principalmente o alongamento dos músculos posteriores da coxa, do quadríceps e do complexo adutor para minimizar o estresse sobre a bursa. Equilibrar as forças da cadeia anterior e posterior (quadríceps e isquiotbiais) fortalecendo ambos os grupos musculares é outro ponto fundamental para a reabilitação. Procurar enfatizar os exercícios de cadeia cinética fechada, pois estes trabalham em co-contração e simulam melhor o gesto esportivo. Numa fase mais tardia na qual o paciente não apresenta mais sintomas o retorno gradual ao esporte deve ser iniciado.

                 Dicas aos Fisioterapeutas:

-Atue sempre nas correções dos fatores de risco ou o tratamento pode ser frustrante (valgo de joelho, instabilidade, encurtamento...);

- A força de flexão da pata de ganso é maior aos 90º de flexão do joelho e diminue progressivamente com a extensão. Isso; porque com a extensão do joelho o ângulo de inserção do tendão torna-se mais agudo resultando numa desvantagem mecânica, gerando menos força.

Músculo x gordura: verdades e mentiras

gordura umbigo - abdomen
Descubra se você entende tudo sobre o assunto e sabe o melhor caminho quando o tema é músculo e gordura.



Você queima mais gordura se faz exercício com o estômago vazio

Verdade: treinar em jejum o ajudará na hora de perder uns quilinhos, embora não seja uma opção muito saudável. Estudos recentes mostram que fazer esforço físico com o estômago vazio ajuda a queimar uma maior quantidade de gordura.

Uma boa forma de fazer exercício são as caminhadas

Verdade: caminhar devagar (a uma velocidade próxima de 5 km/h) é uma das formas mais saudáveis de se exercitar, já que a absorção de insulina pelas células é melhorada, a energia aumenta, o estresse e a pressão arterial diminuem etc. Se o seu objetivo é perder peso e você não está em forma, comece a andar, mas, quando esse ritmo de passeio permitir a você conversar sem que perca o fôlego, imprima mais velocidade. Lembre-se: uma vez que o corpo se acostuma a uma determinada atividade física, é preciso acelerar o passo para que continue a perder medidas.

Você queima o mesmo número de calorias andando e correndo

Mentira: estudos mostram que a queima de calorias gerada pela corrida chega a ser 30% maior, dependendo da velocidade em que se corre, porque a corrida requer muito mais esforço, mais músculos são acionados e, portanto, mais energia é gasta.

É impossível transformar gordura em músculo

Verdade: gordura e músculo são tecidos diferentes, ou seja, um deles não pode milagrosamente se transformar no outro. Às vezes, até pode parecer que sim. A partir dos 30 anos, aproximadamente, você começa a perder massa muscular, fazendo com que o metabolismo caia com o passar dos anos (cerca de 3% por década). Resultado: os pneuzinhos aparecem onde antes havia músculos firmes e tonificados. Exercícios aeróbios e musculação ajudam a eliminar as gorduras e a tonificar a musculatura novamente. 

Músculo pesa mais do que gordura

Verdade: um quilo é sempre um quilo, seja ele composto de músculo ou de gordura. Porém, o músculo, por ser mais denso e compacto do que o tecido gorduroso, acaba dando a ideia de ser mais pesado. A musculatura ocupa menos espaço no corpo, por isso, o peso corporal pode aumentar à medida que você treina e ganha massa muscular. Lembre-se: a musculatura gasta mais energia por dia, portanto, quanto mais muque você tiver, mais calorias serão queimadas.




Observação do Blog: Realizar exercícios em jejum pode representar um risco. Procure sempre a orientação de um profissional especializado, no caso um nutricionista, para obter assim um resultado mais rápido e saudável.

Os casos de diabetes tipo 1 estão aumentando globalmente. Será que a obesidade também explica este crescimento?

Como aparece o diabetes tipo 1?
O tipo 1, que era conhecido como diabetes juvenil, é uma doença auto-imune na qual o organismo ataca suas próprias células (as células beta do pâncreas), destruindo a sua capacidade de produzir insulina.

Como está sendo observado o crescimento da doença no mundo?

O primeiro sinal de que o diabetes tipo 1 está aumentando foi observado em 2006 pelo projeto da Organização Mundial de Saúde conhecido como DIAMOND. Este projeto revisou dados de 112 pesquisas sobre diabetes em 57 países e mostrou que o diabetes tipo 1 aumentou, em média, 5,3% ao ano na América do Norte, 4% na Ásia e 3,2% na Europa.

Um segundo trabalho, o EURODIAB, comparou a incidência de diabetes em 17 países e observou não só que o diabetes tipo 1 estava aumentando (cerca de 3,9% ao ano, em média) mas também que este crescimento era mais acentuado em crianças abaixo dos cinco anos de idade.

O que pode explicar o crescimento do diabetes tipo 1?

Mudanças genéticas em um curto período de tempo não explicam este aumento. Os fatores ambientais provavelmente poderão explicar este crescimento, de acordo com Giuseppina Imperatore, coordenadora de uma equipe de epidemiologistas na Division of Diabetes Translation do Centers for Disease Control and Prevention.

Os pesquisadores procuram por influências que ocorram globalmente e consideram a possibilidade de certos fatores terem mais importância em algumas regiões do que em outras.

A lista de possibilidades é grande:

Cientistas sugeriram que o glúten, proteína presente no trigo, possa desempenhar um papel neste crescimento, já que os pacientes parecem estar em maior risco para desenvolver a doença celíaca. Além disso, o consumo de glúten proveniente de alimentos altamente processados tem crescido ao longo das décadas.

Os pesquisadores também avaliam quando os bebês começam a ser alimentados por raízes, pois os tubérculos armazenados podem ser contaminados por fungos microscópicos que parecem promover o desenvolvimento de diabetes em ratos.


Atualmente, o alvo de estudos são as infecções causadas por bactérias,
vírus ou parasitas. A "hipótese higiênica" propõe que a exposição precoce a infecções ou organismos do solo ensina o sistema imunológico em desenvolvimento a se manter em equilíbrio e o impede de reagir de forma descontrolada num momento posterior da vida, quando encontra alérgenos. Desta forma, viver em condições higiênicas, privando crianças de exposições precoces, pode alimentar uma epidemia de alergias futuras.

A versão da "hipótese higiênica" para o diabetes tipo 1 propõe que quando o sistema imunológico aprende a não reagir exageradamente a alérgenos, também aprende a tolerar compostos estranhos a partir do próprio corpo e, portanto, impede o ataque auto-imune que destrói a capacidade de produzir insulina, ou seja, impede o ataque às células beta do pâncreas.


Algumas evidências circunstanciais suportam esta hipótese. Crianças com mais irmãos podem trazer infecções para casa, provindas de creche ou escola; estas crianças são menos propensas a serem hospitalizados por diabetes tipo 1. A doença também é menos comum em crianças que frequentam creches e, de acordo com pesquisas, mais comum em camundongos criados em ambientes estéreis.

Christopher Cardwell, professor de estatística médica da Universidade de Queen, em Belfast, realizou uma meta-análise de associações entre o diabetes tipo 1 e ordem de nascimento, idade materna no parto e nascimento por cesariana, os quais afetam os organismos a que as crianças são expostas. "Todos estes fatores pareciam estar associados", diz ele, "mas todos eles foram associações bastante fracas. Nenhuma delas foi de uma magnitude que poderia explicar a incidência crescente ao longo do tempo.

O que dizem as pesquisas mais recentes?

Recentemente, as pesquisas para explicar o aumento do diabetes tipo 1 tomaram um rumo inesperado. Alguns pesquisadores estão reconsiderando o papel de antigos adversários: o sobrepeso e a obesidade.

Essa suspeita pode parecer contraditória, dado que estar acima do peso colabora para a produção de grandes quantidades de insulina (como no tipo 2), e não pouca insulina. Mas alguns pesquisadores afirmam que o estresse de produzir tanta insulina pode esgotar as células beta do pâncreas e colaborar para que uma criança cujas células beta já estão sob estresse desenvolva o diabetes tipo 1. Essa ideia, chamada de "hipótese aceleradora ou de sobrecarga", propõe que "se uma criança é gordinha, a adiposidade extra irá desafiar as células beta do pâncreas", diz Rebecca Lipton, professora emérita da Universidade de Chicago. "Em uma criança que já iniciou o processo auto-imune, as células beta vão apenas falhar mais rapidamente, porque elas estão sendo forçadas a colocar para fora mais insulina do que uma criança magra coloca", afirma.

Qual é o objetivo de conhecer melhor o crescimento desta doença?

Os cientistas querem fazer mais do que apenas explicar o aumento do diabetes tipo 1, eles querem evitar este crescimento. Infelizmente, se o excesso de peso é um dos principais contribuintes para o problema, essa tarefa não será fácil. Ninguém, até agora, tem sido capaz de diminuir a epidemia de obesidade global. Pesquisadores da Universidade Johns Hopkins estimam que em 2048, todos os adultos americanos terão excesso de peso. Pelo menos se as tendências atuais se mantiverem.

Por isso é tão importante criar crianças (para não mencionar os adultos) fisicamente ativas, que se alimentem de maneira saudável e mantenham o peso corporal dentro de parâmetros considerados normais para a idade.

Nível de hidratação

Para sabe qual seu nível de hidratação, é possível utilizar a Tabela de Coloração da Urina. Compare a cor de uma amostra de sua urina com as cores dispostas nas barras a seguir.
Se sua amostra estiver mais próxima das cores equivalentes aos números 1, 2 e 3 da tabela, PARABÉNS, você está bem hidratado! Se a cor de sua urina estiver próxima das barras 4, 5 e 6, FIQUE ATENTO, pois você não está hidratado o suficiente, precisa beber líquidos. E se a cor de sua amostra estiver mais próxima das colorações de números 7 e 8, CUIDADO, você está desidratado e deve ingerir líquidos!

Fique atento à tabela e não espere a sede chegar.

Lembre-se: a sede já é sinal de desidratação.
Hidrate-se antes, durante e depois dos exercícios para poder repor os líquidos e sais minerais perdidos na atividade! Isso irá contribuir em seu desempenho e com sua saúde.

Os cinco maiores arrependimentos dos pacientes terminais


Recentemente foi publicado nos Estados Unidos um livro que tem tudo para se transformar em um best seller daqueles que ajudam muita gente a mudar sua forma de enxergar a vida. The top five regrets of the dying (algo como “Os cinco principais arrependimentos de pacientes terminais”) foi escrito por Bonnie Ware, uma enfermeira especializada em cuidar de pessoas próximas da morte.

Para analisar a publicação, convidamos a Dra. Ana Cláudia Arantes – geriatra e especialista em cuidados paliativos do Einstein – que comentou, de acordo com a sua experiência no hospital, cada um dos arrependimentos levantados pela enfermeira americana. Confira abaixo.

1. Eu gostaria de ter tido coragem de viver uma vida fiel a mim mesmo, e não a vida que os outros esperavam de mim


“À medida que a pessoa se dá conta das limitações e da progressão da doença, esse sentimento provoca uma necessidade de rever os caminhos escolhidos para a sua vida, agora reavaliados com o filtro da consciência da morte mais próxima”, explica Dra. Ana Cláudia.


“É um sentimento muito frequente nessa fase. É como se, agora, pudessem entender que fizeram escolhas pelas outras pessoas e não por si mesmas. Na verdade, é uma atitude comum durante a vida. No geral, acabamos fazendo isso porque queremos ser amados e aceitos. O problema é quando deixamos de fazer as nossas próprias escolhas”, explica a médica.


“Muitas pessoas reclamam de que trabalharam a vida toda e que não viveram tudo o que gostariam de ter vivido, adiando para quando tiverem mais tempo depois de se aposentarem. Depois, quando envelhecem, reclamam que é quando chegam também as doenças e as dificuldades”, conta.


2. Eu gostaria de não ter trabalhado tanto


“Não é uma sensação que acontece somente com os doentes. É um dilema da vida moderna. Todo mundo reclama disso”, diz a geriatra.


“Mas o mais grave é quando se trabalha em algo que não se gosta. Quando a pessoa ganha dinheiro, mas é infeliz no dia a dia, sacrifica o que não volta mais: o tempo”, afirma.


“Este sentimento fica mais grave no fim da vida porque as pessoas sentem que não têm mais esse tempo, por exemplo, pra pedir demissão e recomeçar”.


3. Eu gostaria de ter tido coragem de expressar meus sentimentos


“Quando estão próximas da morte, as pessoas tendem a ficar mais verdadeiras. Caem as máscaras de medo e de vergonha e a vontade de agradar. O que importa, nesta fase, é a sinceridade”, conta.


“À medida que uma doença vai avançando, não é raro escutar que a pessoa fica mais carinhosa, mais doce. A doença tira a sombra da defesa, da proteção de si mesmo, da vingança. No fim, as pessoas percebem que essas coisas nem sempre foram necessárias”.


“A maior parte das pessoas não quer ser esquecida, quer ser lembrada por coisas boas. Nesses momentos finais querem dizer que amam, que gostam, querem pedir desculpas e, principalmente, querem sentir-se amadas. Quando se dão conta da falta de tempo, querem dizer coisas boas para as pessoas”, explica a médica.

4. Eu gostaria de ter mantido contato com meus amigos


“Nem sempre se tem histórias felizes com a própria família, mas com os amigos, sim. Os amigos são a família escolhida”, acredita a médica. “Ao lado dos amigos nós até vivemos fases difíceis, mas geralmente em uma relação de apoio”, explica.


“Não há nada de errado em ter uma família que não é legal. Quase todo mundo tem algum problema na família. Muitas vezes existe muita culpa nessa relação. Por isso, quando se tem pouco tempo de vida, muitas vezes o paciente quer preencher a cabeça e o tempo com coisas significativas e especiais, como os momentos com os amigos”.


“Dependendo da doença, existe grande mudança da aparência corporal. Muitos não querem receber visitas e demonstrar fraquezas e fragilidades. Nesse momento, precisam sentir que não vão ser julgados e essa sensação remete aos amigos”, afirma.


5. Eu gostaria de ter me deixado ser mais feliz


“Esse arrependimento é uma conseqüência das outras escolhas. É um resumo dos outros para alguém que abriu mão da própria felicidade”.


“Não é uma questão de ser egoísta, mas é importante para as pessoas ter um compromisso com a realização do que elas são e do que elas podem ser. Precisam descobrir do que são capazes, o seu papel no mundo e nas relações. A pessoa realizada se faz feliz e faz as pessoas que estão ao seu lado felizes também”, explica.


“A minha experiência mostra que esse arrependimento é muito mais dolorido entre as pessoas que tiveram chance de mudar alguma coisa. As pessoas que não tiveram tantos recursos disponíveis durante a vida e que precisaram lutar muito para viver, com pouca escolha, por exemplo, muitas vezes se desligam achando-se mais completas, mais em paz por terem realmente feito o melhor que podiam fazer. Para quem teve oportunidade de fazer diferente e não fez, geralmente é bem mais sofrido do ponto de vista existencial”, alerta.


Dica da especialista


“O que fica bastante claro quando vejo histórias como essas é que as pessoas devem refletir sobre suas escolhas enquanto têm vida e tempo para fazê-las”.


“Minha dica é a seguinte: se você pensa que, no futuro, pode se arrepender do que está fazendo agora, talvez não deva fazer. Faça o caminho que te entregue paz no fim. Para que no fim da vida, você possa dizer feliz: eu faria tudo de novo, exatamente do mesmo jeito”.


De acordo com Dra. Ana Cláudia, livros como este podem ajudar as pessoas a refletirem melhor sobre suas escolhas e o modo como se relacionam com o mundo e consigo mesmas, se permitindo viver de uma forma melhor. “Ele nos mostra que as coisas importantes para nós devem ser feitas enquanto temos tempo”, conclui a médica.

Benefício do exercício aeróbico no organismo



Existe um número recorde de pessoas, por todo o lado, correndo, andando, nadando ou se exercitando de várias maneiras. Há muito tempo se sabe que o exercício aeróbico exerce papel importante no organismo humano, tanto na redução de doenças cardiovasculares bem como da reabilitação de doenças já existentes. Ao longo do tempo o homem vem estudando o corpo humano em treinamento, afim de determinar o que o treinamento aeróbico pode trazer de benefícios e modificações para o bem estar físico das pessoas. o presente estudo tem como objetivo realizar uma revisão bibliográfica sobre os efeitos do treinamento aeróbico no organismo, de forma a contribuir, aos colegas educadores, na construção do conhecimento científico.

Efeitos do exercício aeróbico no organismo
O treinamento aeróbico está associado a adaptações em várias das capacidades funcionais relacionadas com o transporte e utilização do oxigênio. As adaptações mais notáveis que acompanham o treinamento aeróbico serão abordadas adiante.


Adaptações metabólicas:


Com um maior controle respiratório no músculo esquelético através do treinamento aeróbico, podemos observar as seguintes adaptações:


- Funcionamento metabólico: segundo Macardle, Katch & Katch (1998, p.378); “as mitocôndrias do músculo esquelético treinado são maiores e mais numerosas, em comparação com aquelas das fibras musculares menos ativas.” Ainda Terjung (1997)p.2 afirma que, “com o aumento das mitocôndrias, há um aumento na  utilização de ácidos graxos como fonte de energia após o exercício.” Piovezan (1985) descreve um aumento de 120% de mitocôndrias no músculo com o treinamento regular.


- Enzimas: existe uma capacidade muito aumentada de gerar ATP aerobicamente através da fosforilação oxidativa”, afirma Macardle, Katch & Katch (1998, p.378). Com esse acontecimento o nível das enzimas no sistema aeróbico aumenta cerca de duas vezes, resultando um aumento na atividade enzimática por unidade de proteína mitocondrial. Essas alterações são prováveis fatores para explicar um baixo acúmulo de lactato durante um exercício prolongado. Piovezan (1985) descreve um aumento na concentração de enzimas implicadas no ciclo de Krebs.


- Metabolismo das gorduras: segundo Fox, Bowers & Foss (1991, p.19); “o sistema aeróbico libera energia para a produção de ATP graças a desintegração de carboidratos e gorduras.” Com o treinamento os músculos conseguem mobilizarem, transportarem e oxidarem a gordura, aumentando o fluxo sangüíneo e maiores quantidades de enzimas para mobilizarem e metabolizarem as gorduras.


- Metabolismo dos carboidratos: os músculos treinados exibem uma maior capacidade de oxidar os carboidratos, com isso grandes quantidades de piruvato penetram nas vias energéticas aeróbicas, aumentando a capacidade oxidativa das mitocôndrias e o maior armazenamento de glicogênio. Rankin (1997, p.2), afirma que “com treinamento de resistência os atletas aumentam significativamente a capacidade de oxidação das gorduras, assim, o organismo permanece ativo por um período mais longo.” Segundo Hurley, B.F.(citado por Macardle, Katch & Katch, (1998, p.379):


O treinamento aprimora a capacidade de catabolizar as gorduras. Durante um exercício prolongado com uma carga constante, a energia que deriva da oxidação das gorduras aumenta muito após o treinamento aeróbico, com uma redução correspondente no fracionamento dos carboidratos. Essa adaptação capaz de preservar (poupar) os carboidratos pode resultar da liberação de ácidos graxos pelos depósitos de tecido adiposo (exacerbada por um menor nível de lactato no sangue) e de uma maior quantidade de gordura intramuscular nos músculos treinados para endurance.”


- Tipo de fibra muscular: o treinamento aeróbico induz adaptações metabólicas em cada fibra muscular. Segundo Macardle, Katch & Katch (1998, p.379), “provavelmente, o tipo básico de fibra não se “modifica” num grau acentuado.”, mas as fibras aprimoram seus potenciais aeróbicos já existentes.


- Tamanho das fibras musculares: segundo Pinheiro (1998, p.3), “existe hipertrofia seletiva nas fibras vermelhas e brancas de acordo com o tipo de treinamento, com sobrecargas específica.”


Adaptações cardiovasculares e pulmonares


O sistema cardiovascular e o pulmonar estão diretamente ligados a prática do treinamento aeróbico, podemos observar as seguintes modificações tanto funcional quanto dimensional nesses sistemas:


- Freqüência cardíaca: a freqüência cardíaca em repouso e durante o treinamento aeróbico diminui, mas isto é visto principalmente em indivíduos sedentários. Esse comentário é descrito por Carneiro (2001). Matsudo (1980) afirma que nos seus estudos a freqüência cardíaca em repouso diminui com atividades físicas regulares. Além de Costill [citado por Fetter (1994, p.10)], assegura que “a freqüência cardíaca de repouso diminui notoriamente como resultado do treinamento aeróbico.”


- Volume cardíaco: segundo Fox, Bowers & Foss (1991, p.235); “há hipertrofia cardíaca nos atletas, ..., caracteriza-se por um aumento da cavidade ventricular e por espessura normal da parede ventricular.” Júnior (1990), afirma também que com treinamento aeróbico o sistema cardiovascular é induzido à uma hipertrofia miocárdica. Nadeau (1985), confirma que há um aumento no volume cardíaco.


- Volume plasmático: ocorre um aumento significativo após 3 a 5 sessões de treinamento. Segundo Macardley, Katch & Katch (1998); também aumenta o transporte de oxigênio quanto a regulação da temperatura durante o exercício.
- Volume de ejeção: o treinamento faz com que exista um aumento de volume de ejeção do coração tanto em repouso quanto durante o exercício. Júnior (1990), confirma esta afirmativa dizendo que com o treinamento aeróbico o sistema cardiovascular é induzido ao um maior volume sistólico ou de ejeção.


- Débito cardíaco: há um aumento do débito cardíaco, resultando um maior volume de ejeção. Um grande débito cardíaco é o que difere atletas campeões de endurance de outros atletas ou pessoas destreinadas.


- Extração de oxigênio: a um significativo aumento de extração de oxigênio do sangue circulante. Isso resulta em uma melhor distribuição do débito cardíaco para os músculos ativos.


- Pressão arterial: o treinamento aeróbico regular tende a diminuir a pressão sistólica e diastólica em repouso e no exercício. A maior redução é da pressão sistólica, isso evidencia-se nos hipertensos.


- Função pulmonar: aumentos nos volumes respiratórios acompanhados pelo aumento do consumo de oxigênio máximo (VO2máx). Segundo Fetter (1994), o VO2máx  tem um aumento médio de 20% com pessoas destreinadas em treinamento regular por 6 meses. Estas alterações são importantes, pois é muito útil em exercícios prolongados, porque com maior eficiência ventilatória significa mais oxigênio para os músculos ativos. Grünewald & Wöllzenmüller (1984), afirma que o treinamento aeróbico traz um aumento da capacidade vital e diminuição do espaço morto do pulmão. Além disso, Nadeau (1985), descreve que há um aumento no número e tamanho dos alvéolos do pulmão através do treinamento aeróbico.


Outras adaptações


Além de termos como principais modificações o sistema metabólico e os sistemas cardiovascular e respiratórios em treinamento aeróbico, possuímos outras adaptações importantes no nosso organismo provido do treinamento:


- Alterações nos níveis de colesterol e de triglicerídeos: os programas regulares de exercícios causam reduções nos níveis de colesterol e triglicerídeos no organismo. Júnior (1990, p.1), cita que com o treinamento aeróbico a um “menor nível de colesterol sérico, LDL e aumento nos níveis de HDL”.


- Alterações nos ossos: pode ocorrer a estimulação do crescimento no comprimento e na circunferência do osso, com baixa intensidade no exercício. Em alta intensidade esses efeitos são inibidos, fazendo aumentar a densidade óssea, Macardley, Katch & Katch (1998).


- Alterações nos ligamentos e tendões: com o treinamento o indivíduo consegue sustentar maiores tensões e, com isso existe menos chances de surgirem lesões nos ligamentos e nos tendões.


- Alterações nas articulações e nas cartilagens: há um aumento na espessura da cartilagem em todas as articulações.


- Alterações na composição corporal: o exercício de endurance regular proporciona uma redução na massa e gorduras corporais, além de um aumento na massa magra. Um maior percentual da perda de peso é representado por gordura, pois o exercício exerce um efeito de preservação sobre o tecido magro do corpo.


- Transferência de calor corporal: os indivíduos treinados e bem hidratados se exercitam melhor em ambientes mais quentes, por causa de um menor volume sangüíneo e dos mecanismos termorreguladores mais solicitados. Como resultado, o calor metabólico gerado pelo exercício torna-se menos prejudicial para a realização do exercício.


- Benefícios psicológicos: o exercício regular, independente da idade, tem a possibilidade de modificar favoravelmente o estado psicológicos de homens e mulheres. Os exercícios regulares podem exercer uma redução no estado de ansiedade, isto é, o nível de ansiedade por ocasião da mensuração; redução na depressão de ligeira a moderada; redução no neuroticismo (em exercícios a longo prazo); coadjuvante do tratamento profissional da depressão grave; melhora no humor, auto- estima e auto- imagem (conceito) e a redução nos vários índices de estresse, Macardley, Katch & Katch (1998).


O indivíduo que se submete a um treinamento aeróbico, provavelmente, desfrutará desses benefícios em repouso e durante a atividade física. Como também, poderá ter uma vida saudável longe de algumas enfermidades, além de melhorar sua aptidão física.     


Conclusão

Sabemos a importância da atividade, mas mesmo assim diversas pessoas não a praticam. A atividade aeróbica, no meu entendimento, é uma das atividades mais importantes que o organismo pode receber, pois com um treinamento aeróbico correto obtemos adaptações metabólicas, cardiovasculares, pulmonares, mudanças nos níveis de colesterol e triglicerídeos, mudanças nos ossos, ligamentos, tendões, articulações e cartilagens. Além de alterações na composição corporal, na transferência de calor corporal e benefícios psicológicos. Mas para que essas alterações benéficas no organismo ocorram é preciso ter acompanhamento de um profissional capacitado em prescrever treinamento aeróbico de qualidade. Entretanto, se não for possível obter este profissional, deve-se ler muito sobre o assunto, principalmente textos científicos qualificados para o assunto.


Por fim, os profissionais da área da saúde, tanto médicos como educadores físicos, devem combater o sedentarismo, conscientizando a sociedade que a atividade física regular, qualquer que seja, nos trás mudanças importantíssimas no nosso organismo que é essencial para uma qualidade de saúde satisfatória durante a vida, e principalmente no final dela.

segunda-feira, 6 de fevereiro de 2012

5 frutas para depois do treino


Saiba o que você pode comer para melhorar seu rendimento e saúde


MELANCIA: o índice glicêmico dessa deliciosa fruta extremamente hidratante e pouco calórica é 75. A melancia é fonte de potássio, vitaminas A e B2 e licopeno, que reduz os riscos de câncer de próstata.

TÂMARA: nutritiva, tem uma excelente relação energia/volume. Com um índice glicêmico de 70, as tâmaras contêm ferro, potássio e fósforo. Fornecem vitaminas A e C, tiamina, riboflavina e niacina, além de serem uma boa fonte de fibras.

UVA-PASSA: por estar desidratada, é mais rica em glicose, frutose, fibra, potássio e ferro que as uvas frescas. Você pode comê-la durante os exercícios. O índice glicêmico da uva-passa é de 65.



BANANA MADURA: quando verde, a banana possui maior concentração de amido, um tipo de carboidrato de absorção lenta. Por isso, a banana madura é mais indicada para antes dos exercícios e a verde, para depois. Por ser fonte de potássio, magnésio e manganês, a fruta ajuda a prevenir cãibras. O índice glicêmico da banana é 30.

MELÃO: rico em vitamina A e antioxidantes, o melão faz bem para a pele, pois essa vitamina ajuda a proteger dos efeitos maléficos do sol. Hidratante, a fruta tem potássio. Pobre em
calorias, contém adenosina, substância com efeito anticoagulante que ajuda a prevenir infartos e tromboses.


domingo, 5 de fevereiro de 2012

Temperatura e umidade relativa do ar na zona de conforto.

Correr ,transpirar e evaporar.

É muito comum nos distrairmos e não corrermos nos horário previstos  em nossa agenda e planilha. Porém devemos levar em consideração que nem sempre o horário da atividade física previsto é o melhor para nossa saúde e bem estar.

O corredor atento deve levar em consideração como estão os termômetros e a umidade relativa do ar, para tirar um bom proveito do seu treino. Temperaturas em torno de 17 á 24 Graus são as mais recomendadas para a nossa saúde. No verão sabemos que é muito difícil encontrar essas temperaturas 9 horas da manhã. As temperaturas no Brasil giram em torno de  29 a 33 graus. Em relação á umidade relativa do ar a faixa entre 40% a 60% são as mais desejáveis tornando a nossa transpiração e evaporação um mecanismo de refrigeração ideal. Portanto a temperatura elevada não é o nosso maior inimigo e sim a umidade do ar baixa e elevada

Nos extremos nosso corpo precisa conservar os 36 graus para funcionar bem. Resumindo temperaturas baixas (Frio) ou elevadas (Calor), combinadas com a umidade baixa ( ar seco) e umidade alta ( ar úmido), representam uma hiper-solicitação do nosso organismo para manter a nossa temperatura equilibrada.

Este aspecto relevante da temperatura x umidade deve se levado em conta para quem quer aproveitar o treino como uma fonte de saúde permanente mesmo no verão

Veja esse quadro a zona de conforto com temperaturas elevadas e umidades relativas do ar baixas, intermediar
ia e altas:



(Click na imagem para ampliar)
Fonte: www.globoesporte.globo.com

CULPA DE QUEM !

Ano passado, vários leitores escreveram críticas aos médicos  e preparadores físicos do Corinthians, porque o Alessandro estava machucado, porque o Liedson foi operado do joelho na hora errada, porque o Adriano estava demorando para se curar após a cirurgia, etc.
Cheguei a ler que a culpa de o Adriano não emagrecer era dos médicos. Imagina !
Então, eu pergunto. De quem é a culpa pela lesão no ombro do Rogério Ceni ? De ninguém, claro. De quem é a culpa das fibroses musculares que tiraram Valdívia de boa parte dos jogos no ano passado ? Também de ninguém, é evidente.De quem é a culpa de o Ganso ainda não ter voltado a jogar tão bem, depois da cirurgia no joelho. Lógico, de ninguém. E hoje no Morumbi, o Luis Fabiano teve uma lesão muscular na coxa com menos de 20 minutos de jogo. Alguém é culpado disso. Não, não mesmo.
Não estou aqui escrevendo por coleguismo e sim para fazer justiça. Quero ensinar que Medicina não é ciência exata. A Engenharia é, ou quase é. E mesmo assim, os prédios desabam. Uma mesma lesão, igualzinha, em dois jogadores diferentes, que jogam na mesma posição e são tratados da mesma maneira, evolui diferente em um e em outro.. Mesmo que esses dois jogadores, por acaso sejam gêmeos. Em cada caso, uma série de fatores entra em jogo para estabelecer essas diferenças. A idade, lesões anteriores, a pisada, o modo de correr, o jeito de bater na bola, o gramado,   a vida particular, a personalidade e vou mais longe, até o merecimento espiritual. Conheço como poucos a formação dos médicos e os recursos fisioterápicos e fisiológicos da maioria dos  departamentos dos grandes clubes do Brasil. E incluo aqui os preparadores físicos.  Asseguro e não faço acordo.. Não perdemos para ninguém, no mundo todo. E acabou aquela coisa antiga de levar craque brasileiro para ser operado nos Estados Unidos ou na Europa. Agora é o contrário : craques brasileiros que jogam em outros continentes, veem se operar aqui. E conheço um monte de jogadores sem recursos, que tiveram lesões graves, foram operados pelo tão criticado SUS e estão aí totalemnte recuperados e jogando pra valer.
Espero que os meus leitores sejam mais compreensivos com esses fatos e não saiam por aí botando culpa neste ou naquele profissional de saúde, sem ter o mínimo conhecimento para fazer conclusões nesse campo.

O joelho e os ligamentos

Como ocorre a lesão do Lca – Inúmeros testes descritos relatam que o Ligamento Cruzado Anterior (LCA) e osso são capazes de suportar um determinado peso antes da ruptura, sendo este valor para atividades que exijam esforços. Já em atividades normais é exposto apenas a 45Kg. Em adultos jovens o alongamento do LCA pode chegar até 25% do seu valor normal sem ruptura, tendo neste valor uma redução com o aumento da idade.


As lesões do LCA ocorrem geralmente por mecanismos onde o estresse no ligamento é grande o suficiente para causar uma ruptura. As lesões podem ser parciais ou totais dependendo do movimento, força e alongamento, seu trauma pode ser direto ou indireto. Quase sempre a lesão é dada por uma manobra de torção, e desaceleração súbita geralmente seguida de estalos e hemartroses (acúmulo de sangue) presente dentro de poucas horas, ou ainda abdução com rotação externa e hiperextensão.



Outro mecanismo de lesão do LCA é quando o indivíduo fica com o pé no chão e promove uma força de rotação do joelho ou seja é ocasionado por uma hiperextensão, rotações com o pé fixo no chão, onde freqüentemente são observadas lesões de ligamento colaterais e mediais, ambas envolvendo mecanismo de desaceleração do movimento.

Por Dr.Osmar de Oliveira

Assimetria Muscular - como corrigir?

    Alguma vez teve a impressão de que alguma parte do seu corpo é mais desenvolvida de um lado do que do outro ? Por exemplo, um braço ou perna é maior que o outro ? Este é um problema muito comum. Todos nós temos algum tipo de assimetria entre o lado direito e esquerdo do corpo.
  
  Geralmente isto é causado pelo lado dominante do nosso corpo(Ex: se você é canhoto, geralmente faz a maioria das coisas com o braço esquerdo). E isto obviamente também afeta o seu treino, onde o lado dominante acaba fazendo mais força comparado ao lado mais fraco, gerando assimetria e falta de balanço.

     Para tentar corrigir este problema é necessário incluir no treino exercícios que trabalham os lados do corpo de forma individual, desta forma forçando ambos os lados com a mesma intensidade. Com o tempo a assimetria tende a ficar cada vez mais imperceptível.

     A maneira mais fácil para fazer os dois lados trabalharem de forma individual é usar os halteres. Usando dois halteres com o mesmo peso é impossível que um lado faça mais força que o outro, e é óbvio que devemos fazer o mesmo número de repetições para ambos os lados.

Obs: Sempre consulte um profissional formado em Educação Física, pois ele saberá orientá-lo e ajudá-lo a atingir seus objetivos da melhor forma possível.

quarta-feira, 1 de fevereiro de 2012

O bom Personal Trainer!

No Brasil, as academias e o treinamento de força estão passando por uma nova fase quando se fala em profissionais da área, antigamente o professor de academia era o amigo do dono que tinha o maior braço, que malhava há anos ou aquele com o melhor porte físico; quando a Educação Física passa por um processo de auto-avaliação no período pós-ditadura até o início do século XXI, pasosu-se exigir profissionais preparados para atuar em academias, profissionais com formação específica para tal e com conhecimento teórico suficiente para aplicá-lo na prática da academia de ginástica.

O professor de Educação Física, ou o instrutor da academia, está dando lugar ao Personal Trainer, um profissional ainda mais capacitado, voltado para as particularidades do treinamento de força capaz de preparar um treinamento individualizado para cada um dos seus alunos(clientes). O advento deste novo profissional surgiu devido ás necessidades que os praticantes de musculação tinham e deveriam ser supridas para uma prática de atividade física efetiva, seja devido ao tempo curto disponível ou ainda a necessidade de uma atenção individual requerida pelo aluno durante a atividade física.

Pensando nos profissionais que já atuam nessa área ou ainda naqueles que pretendem atuar, relaciono abaixo algumas características essenciais que deveriam estar presente no perfil de um bom Personal Trainer.
PAIXÃO PELO QUE FAZ - Mostra que realmente faz o que faz por amor, por que gosta, e usa isso para superar obstáculos e resolver problemas.
LIDERA ATRAVÉS DO EXEMPLO - Não é o que tem o Deltóide “riscado” ou o Quadríceps “rasgado”, é aquele que demonstra ser equilibrado fisica e mentalmente, também em termos de alimentação, sono e treino.
DOTADO DE CONHECIMENTOS – É o que busca uma constante atualização de conhecimento, frequenta cursos, palestras e workshops, não é porquê terminou a graduação que ele sabe de tudo.
TOMA O LUGAR DO ALUNO - Procura demonstrar empatia pelo aluno e perceber a realidade conforme seu aluno a vê, não se por como um ser superior ao seu aluno.
É UM EDUCADOR - Procura mudar a visão do aluno sobre o treino, procura melhorar a aprendizagem do aluno, promove o desenvolvimento pessoal do aluno, procura adequar e criar novos e eficazes métodos de treino, contribui para a mudança de pensamento sobre sua área.

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