quarta-feira, 27 de julho de 2011

Dicas para o corredor: Tênis

Pisando nas nuvens
 
Pisando nas nuvens
Por ESPN.com.br
Crédito da imagem: ASICS GOLDEN FOUR

Todo corredor teima em dizer que gosta mais dos tênis velhos.
Aí que mora o perigo.

Larga deu, chulé
: quem gosta de coisa antiga é museu, é lá que deve ficar seu velho e surrado tênis. Ou melhor, doe-o para o lixão.

Pé inchado: compre sempre um ou dois números acima do convencional, pois, durante a corrida, os pés incham. Se não houver espaço livre para os mesmos relaxarem, pode ocorrer a perda de várias unhas, o que não é nada agradável.

Dê um tempo: cada tipo de tênis, independentemente de marca ou sistema de absorção, demora em média 48 horas para voltar ao normal seu sistema de amortecimento. O impacto de cada pé no solo corresponde ao triplo do peso de seu corpo em percurso plano, chegando a quadruplicar na descida (por exemplo: para uma mulher de 50 quilos, o impacto no solo durante a corrida corresponde a 150 quilos de carga em cada pé). Por isso, tenha sempre no mínimo 4 pares de tênis superacolchoado e em bom estado para revezá-los.

Pisando nas nuvens: sinta o conforto de um modelo novo e acolchoado. Você vai se sentir correndo nas nuvens. Tenha o cuidado de amaciá-los antes de uma prova longa, pois poderá se sentir “pisando em brasas”.

No bagaço: o tempo de vida útil de cada tênis é de aproximadamente 500 quilômetros. Não use além dessa quilometragem, que poderá acarretar sérios problemas ortopédicos, podendo até interromper a prática do esporte.

Peso leve: tênis de competição, como o próprio nome já diz, é somente para ser usado em provas e treinos técnicos em pista de atletismo (jamais deve ser usado em treinos de rodagem ou mesmo para o aquecimento antes dos treinos de pista ou competições). Esse tipo de tênis foi criado para alta performance, sendo recomendado apenas para atletas que desejam obter resultados de alto nível técnico. Portanto, seu uso é adequado para pessoas de até no máximo 65 quilos. Existem no mercado tênis que suprem essa necessidade para corredores (as) que estejam acima desse peso, e que exercem a mesma função. São chamados T/C - treino e competição, porém muito mais acolchoados.

Unha de gavião: mantenha as unhas dos pés sempre aparadas (semanalmente ou no máximo a cada 10 dias). Mesmo com uma proteção extra na frente dos tênis, se as unhas estiverem longas, elas podem ficar sensíveis com a pressão dos pés dentro dos tênis durante a corrida.

quinta-feira, 7 de julho de 2011

Vitamina E – conheça a importância desta vitamina.

A vitamina E está entre um dos nutrientes de maior função antioxidante no organismo.

Sua ingestão adequada diminui o processo de envelhecimento das células e atua na proteção contra doenças crônicas como as cardiovasculares, câncer e diabetes. Diminui, ainda, os efeitos das toxinas ambientais.

Sua recomendação de ingestão diária para adultos e idosos, de acordo com a RDA, é de 15mg ao dia.

As principais fontes de vitamina E são os óleos vegetais, gérmen de trigo, sementes e oleaginosas, cereais integrais, abacate, frutas vermelhas, aspargos, vegetais folhosos verdes escuros e tomates.

Vitamina E x Câncer
Devido a sua ação antioxidante, atuando no combate e/ou neutralização da ação dos radicais livres, a vitamina E tem uma potente atividade anticancerígena, inibindo a proliferação de células epiteliais pré-neoplásicas e neoplásicas. Os estudos realizados com a vitamina E sugerem redução significante da incidência do câncer de próstata com a ingestão deste nutriente.

Vitamina E x Doenças Cardiovasculares
Estudos sugerem que a vitamina E exerce papel importante na redução do risco de infarto. Isso ocorre
devido ao seu potente efeito antioxidante. A vitamina E evita a agregação plaquetária, prevenindo contra aterosclerose e aumento do LDL-colesterol (colesterol ruim).

Vitamina E x Exercício Físico
Para praticantes de atividades físicas, a vitamina E associada a outros antioxidantes, é capaz de reduzir os danos dos radicais livres produzidos durante o exercício e permite a manutenção das defesas antioxidantes.

Vitamina E x Diabetes
A suplementação de vitamina E tem demonstrado ação antiinflamatória e antioxidante em pacientes diabéticos.

Vitamina E x Mal de Parkinson
O consumo de vitamina E pode proteger o organismo contra o desenvolvimento do mal de Parkinson devido a seu efeito neuroprotetor.

Diversas pesquisas realizadas com a vitamina E sugerem outras funções no organismo, entre elas: melhora da circulação sanguínea, auxiliar no alívio dos sintomas da TPM, na prevenção de catarata e cãibras, febre reumática, artrite, distúrbios menstruais, displasias mamárias, aborto espontâneo e esterilidade.

Para garantir adequada absorção de vitamina E, seu consumo deve ser associado às gorduras na dieta
(preferencialmente os óleos vegetais), por se tratar de uma vitamina lipossolúvel, ou seja, solúvel em gordura.

Referências bibliográficas:Paschoal, V. Suplementação Funcional Magistral: dos nutrientes aos compostos bioativos. São Paulo: Valeria Paschoal Editora LTDA., 2008.
Carreiro, D. Entendendo a importância do processo alimentar.

Fonte: Bruna Murta – Nutricionista da rede Mundo Verde.
http://mundoverde.com.br/BibliotecaArtigoDetalhe.asp?Id_Artigo=1851

segunda-feira, 4 de julho de 2011

Erros comuns no uso de suplementos alimentares


Por Rodolfo Peres


A cada dia o acesso a suplementação alimentar é maior. É bem provável que em breve, o Brasil seja como os Estados Unidos, onde encontramos vários tipos de suplementos nas prateleiras dos supermercados, lojas de conveniência e lanchonetes. Mas de nada adianta a população ter acesso aos melhores produtos, sem as informações corretas sobre seu uso.

O objetivo deste artigo é apresentar alguns erros comuns na administração de suplementos alimentares. Desde já, deixamos clara a importância do profissional de nutrição para ajustar a suplementação adequada para cada indivíduo, quando ela se mostra necessária.

*Uso de repositores energéticos durante atividade aeróbica, quando o objetivo é a redução da gordura corporal.
É muito comum encontrarmos alguém fazendo esteira e/ou bicicleta ergométrica, com o objetivo de perder gordura corporal, ingerindo repositores energéticos como se fosse água. O conteúdo do rótulo, afirmando que é uma bebida repositora para praticantes de atividade física, associado a um sabor agradável, tende a estimular o consumo. Mas vale lembrar que essas bebidas só devem ser ingeridas, durante a atividade aeróbica em duas situações específicas: quando o objetivo for um aumento na performance – devido ao efeito poupador de glicogênio – ou para repor eletrólitos em exercícios com duração superior a uma hora. Ou seja, os vinte ou trinta minutos de esteira que você faz buscando otimizar a queima de gordura não terão o efeito esperado se você consumir repositores energéticos durante a atividade.

*Uso de whey protein com leite após o treinamento.
A whey protein é uma proteína de rápida absorção. Característica que a faz muito especial no período pós-treino, quando nosso organismo está ávido por nutrientes. Mas o consumo de whey protein com leite, irá retardar todo esse processo. Tanto antes, como após o treinamento, o consumo do suplemento deve ser com água, visando um rápido esvaziamento gástrico.

*Uso de apenas whey protein após o treinamento.
A principal necessidade do nosso organismo no momento após o treinamento, ainda seria repor as reservas de glicogênio depletadas durante o exercício físico. O consumo de carboidratos (dextrose, maltodextrina) em conjunto com uma fonte protéica de rápida absorção (whey protein) é recomendado. Consumir apenas proteína após o treino é um grande desperdício.

*Tomar creatina antes do treino visando melhorar a performance naquele momento.
Sempre observo muitas pessoas utilizarem a creatina logo antes do treino, acreditando que ela irá influenciar positivamente a performance do exercício naquele momento. O efeito da creatina ocorre apenas depois que houver saturação celular, o que leva alguns dias de suplementação. Portanto, o efeito da suplementação é crônico, não agudo. A ingestão de creatina pode ser realizada em qualquer horário do dia, preferencialmente em conjunto com algum alimento fonte de carboidrato simples. Uma sugestão é acrescentar a creatina em conjunto com o shake pós-treino, que deveria ter como base a whey protein e dextrose.

*Ingerir dextrose antes do treino visando otimizar a performance.
Para a maioria das pessoas, essa prática poderia ter um efeito contrário do desejado. Ao invés de melhorar a disposição/energia durante a atividade, ao ingerir dextrose antes do treino, podemos ter uma queda na performance devido a instalação de uma hipoglicemia de rebote. Nesses casos, a maltodextrina acaba sendo uma alternativa mais interessante no momento anterior ao treino, mas mesmo assim, algumas pessoas ainda podem apresentar esse sintoma. Para manter a glicemia constante, o melhor seria ingerir a maltodextrina antes e durante o treino. Outra idéia seria garantir um bom aporte de carboidratos complexos de baixo índice glicêmico, cerca de uma hora antes do treino. Dessa forma, não seria necessária a suplementação com mais carboidratos, tanto antes quanto durante o treino.

*Administrar whey protein com água antes de dormir.
Como já discutimos acima, a whey protein é uma proteína de rápida absorção, sendo que seus aminoácidos não permanecem durante um período considerável no plasma sanguíneo. Antes de dormir, considerando um sono em torno de oito horas, precisaríamos de uma fonte protéica com absorção mais lenta. Carne vermelha, peito de frango e claras de ovos seriam exemplos de boas fontes alimentares, enquanto caseína e albumina seriam opções suplementares. Ambas seriam ótimas medidas.

*Acordar de madrugada para se ingerir um “shake protéico”.
Em minha opinião, aqueles indivíduos que gozam de um bom sono, sem interrupções, não deveriam deixar o despertador programado para tocar no meio da noite, a fim de se administrar um “shake de proteínas”. Desfrute seu sono que será bem melhor!

*Gastar dinheiro com “queimadores de gordura”.
No momento existe um verdadeiro derramamento de “fat buners” no mercado. Como a maioria desses produtos é importada, o fortalecimento da moeda brasileira frente ao dólar facilitou o acesso está muito mais facilitado. Pare e pense: se realmente existisse algo tão milagroso assim para queimar gordura, será que os níveis de obesidade estariam aumentando a cada dia? Sem contar que vários desses produtos contêm substâncias estimulantes dos hormônios da tireóide, o que pode desregular seu metabolismo de forma irreversível. Fie-se no treino e na dieta que você conseguirá eliminar a gordura que tanto lhe incomoda!

*Usar “pré-hormonais” como uma forma de obter efeitos similares ao dos esteroides anabólicos, mas sem os temíveis efeitos colaterais.
A ideia parece ótima não é mesmo? Usar um “suplemento” que não é esteroide, mas vai proporcionar aumento de massa muscular, aumento na libido e ainda reduzir gordura! Novamente, não caia nessa conversa furada! O exercício é o melhor estimulante da produção natural de testosterona existente! Essa é outra classe de suplementos utilizada por aqueles indivíduos que buscam um caminho mais fácil. Porém, esse atalho não existe. Use esses produtos e além de não obter o resultado desejado, você ainda poderá ganhar de brinde alguns efeitos colaterais.

*Depender de suplementos “pré treinos” para treinar.
Sem dúvida, os suplementos mais em moda atualmente são os chamados “pré-treinos”. Eles combinam substâncias como cafeína, arginina AKG, ornitina OKG, beta-alanina, creatina, ribose, dentre outras, associadas a um rótulo chamativo, com a promessa do melhor treino da sua vida. Realmente essas substâncias em sua maioria são válidas, em algumas situações e etapas da periodização do treinamento. Mas agora, depender desses produtos para ir para a academia já é demais, não? Observei pessoas que deixavam de ir à academia alegando falta de energia porque o pré-treino tinha acabado. Será que Arnold Schwarzenegger faltava aos seus treinos porque não tinha um suplemento como esse para tomar?

*Tomar vitaminas e sais minerais descomedidamente.
A suplementação com vitaminas e sais minerais é algo complexo e deve ser feito com cautela. A ingestão inadequada de um ou outro micronutriente pode inclusive acarretar a deficiência de outro nutriente. Em vez de garantir a ingestão de micronutrientes com algum multivitamínico qualquer, procure complementar, se for o caso, a ingestão exata do nutriente que está em deficiência na sua dieta. Para isso, sem dúvida, o nutricionista é o melhor profissional para lhe orientar.

*Acreditar sempre que o mais caro é o melhor, ao invés de buscar suas reais necessidades.
Qual o melhor suplemento alimentar do mercado? Esta pergunta não tem resposta. Cada pessoa possui diferentes necessidades em diferentes períodos. Para alguém que passa o dia todo fora e não tem tempo para se alimentar, uma refeição líquida pode ser o mais indicado. Já para alguém com boa disponibilidade de tempo e de acesso a alimentos adequados, uma refeição líquida seria desnecessária. A individualidade biológica deve sempre ser respeitada.

*Usar um determinado suplemento e creditar toda a esperança e sucesso a ele.
É bem comum observarmos o “magrinho” depositar toda sua esperança no pote de hipercalórico ou o “gordinho” no CLA. Vamos deixar claro, mais uma vez, que nenhum suplemento fará milagre por ninguém. O que ele pode fazer é auxiliar na elaboração de uma dieta nutricionalmente adequada para cada pessoa. Para atingir o sucesso na busca pelo seu objetivo, são inúmeros os fatores que precisam agir sinergicamente, como treinamento, dieta e, principalmente, o estilo de vida. Seu corpo será sempre o reflexo do estilo de vida que você adotar. Portanto, o que você está esperando?

Mude seu corpo, crie bons hábitos alimentares, mude sua vida!

Bom treino a todos!

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