sábado, 26 de novembro de 2011

Corrida, afinal, é um ótimo Emagrecedor




Isso é verdadeiro para todos? Afinal, a corrida serve para emagrecer ou não? O treinador Miguel Sarkis explica como se faz para emagrecer correndo


Afinal, porque a corrida não emagrece os corpos de muitas pessoas e, por outro lado, possibilita a alguns corpos transformações como que de verdadeiros anoréxicos? Afinal, a Corrida serve para emagrecer ou não?

Corredor sobrepeso e obeso está cheio por ai. Basta observar em praias, corridas de rua, academias, parques. Estou falando novamente e com razão. Estamos diante de alguns problemas e que, somente com a devida compreensão deles, poderemos atingir índices de controle de peso com a corrida.

Mas, afinal, como é que se faz para emagrecer correndo? Verdadeiro ou Falso?


Todos os índices de frequência cardíaca devem ser levantados segundo o teste de esteira, realizado por um profissional de medicina esportiva.


Quando corro mais rápido emagreço mais rápido

Verdadeiro:
Se você estiver em um nível de condicionamento físico avançado, no qual a reserva de gordura está disponibilizada pronta e eficientemente para as funções que mantém o corpo correndo e em equilíbrio.Falso: Se você é iniciante e tenta, com a velocidade, disponibilizar alguns centímetros cúbicos de gordura acumuladas em seu corpo. Este raciocínio você já conhece, e diz respeito ao processo de “queima” de gordura, no mais das vezes, não será eficiente, a menos que este corpo esteja condicionado e tenha condições para utilizar esta reserva. Portanto, é pouco racional a forma que muita gente tenta realizar sua corrida.

Quando corro mais lento, emagreço mais lento

Verdadeiro:
Se o ritmo lento em treino for igual ao determinado no teste ergométrico. E neste caso, quando praticar a corrida dentro do que podemos chamar de ritmo lento, os efeitos serão mais eficientes, não na quantidade calórica, mas na quantidade percentual de gordura gasta para tal exercício.Falso: Se você já estiver adaptado pelo treino regular e correr muito aquém do seu ritmo moderado e previsto em teste ergométrico.

No Final de Ano, é mais difícil emagrecer
Verdadeiro: Para corredores que confiam no poder emagrecedor e inabalável que a corrida provém, é possível que engordem, principalmente na chegada do final de ano, quando as festas se repetem e a quantidade calórica fica aumentada pelas guloseimas típicas desta época.
Falso: Se você for um corredor controlado e que se observe diária e atentamente, nos momentos de festas, praias, viagens, bares ou em casa.

Corrida não gasta mais calorias do que a caminhada
Falso: A corrida gasta mais calorias do que a caminhada, porém, proporcionalmente, a quantidade de gordura que se gasta em ritmos apropriadamente e pré-estabelecidos pelos testes ergométricos ajudam o corredor, utilizando mais gordura do que calorias, vindas de fontes glicolíticas.

Quanto mais longa é a corrida, emagreço mais
Verdadeiro: Se você consegue, por méritos de seu nível de condicionamento físico, quanto mais tempo você correr, administrando o consumo de água e carboidratos, certamente consumirá mais gordura.

Correr em jejum emagrece mais
Falso: Emagrecimento depende de equilíbrio e equilíbrio depende de metabolismo em harmonia com o movimento. Como não é possível manter-se equilibrado, sem uma fonte de energia mais rápida e frequente, principalmente durante os treinos de grandes distâncias, os corajosos e autodidatas poderão colocar seus organismos numa prova, que nem sempre dará certo.

Correr pela manhã emagrece mais
Falso e Verdadeiro: Existe uma necessária relação de equilíbrio e isso acontecerá pela prática do seu treino, em horários em que você esteja acostumado. Ao ser treinado em horários que você esteja acostumado, o organismo reconhece e define quantia apropriada de energia. O fato de utilizar mais ou menos gordura de seu organismo dependerá do equilíbrio do ritmo e do momento de harmonia, que o treino lhe proporciona, caso contrário, ele se mostrará relutante em gastar as reservas, principalmente por que tem um cuidado todo especial em situações de desequilíbrio, para não comprometer ainda mais o seu organismo.

Correr à noite emagrece mais
Falso e Verdadeiro: Como no exemplo do item anterior, só será verdadeiro caso esteja equilibrado e treinado com o horário em questão. No entanto, se não estiver acostumado, um pequeno desequilíbrio poderá tomar conta do seu organismo, sendo assim, você poderá manter-se correndo, com menor gasto de gordura e maior de glicogênio.

Correr pouco não emagrece
Verdadeiro e Falso: Se o corredor é iniciante e ele sente o treinamento, na medida em que avança para o tempo maior de prática, seu organismo deverá bloquear o gasto energético, definido por uma incompetência em administrar a corrida e o equilíbrio metabólico, então, novamente o desequilíbrio tomará conta do cenário da corrida.
Afinal, o que devemos entender para emagrecer? Nota-se que em alguns períodos do ano, emagrecemos mais do que no derradeiro final de ano.

A corrida, para os praticantes e não atleta, pode emagrecer aproximadamente 400 a 800 calorias por hora, e isso devido a fatores importantes como: idade, sexo, condições hormonais e qualidade do metabolismo, e combinado com a equilibrada qualidade de vida diária, melhorada pelo treinamento físico especifico e em nosso caso, a corrida.

Se você passou a vida praticando várias modalidades, sempre foi regular e sequencial na sua prática, além de ter controlado outros itens de sua vida, como a qualidade de vida, a sua condição fisiológica para o gasto calórico pode aproximá-lo de 800 ou até mesmo, das 1200 calorias por hora.

É claro que para tais gastos elevados, o corredor aproximará a sua condição física a de um atleta de corrida. Para que as quantidades percentuais de calorias signifiquem eliminar gordura do corpo do corredor, a relação harmoniosa de velocidade e eliminação da gordura deve ser obtida pela descoberta das frequências cardíacas médias e máximas, que são fruto dos testes ergométricos, com médicos especializados em esporte. Depois, a prática regular dentro de padrões de F.C. pode conduzi-lo ao emagrecimento gradual.

Agora pensemos nas tais 1.200 calorias e transformemos em alimentos possíveis de serem consumidos dia a dia. Imaginem aquele sanduíche de uma lanchonete famosa, que vem acompanhado de batata frita e refrigerante, que juntos somam aproximadamente 1.200 calorias. É de arrasar, pois um corredor de alto rendimento pode consumir 1.200 calorias por uma hora de corrida. Isto é intenso, então, pensemos que em aproximadamente 15 minutos, podemos repor as 1.200 calorias, sem quase esforço físico, senão as das mandíbulas e a emoção. Se a necessidade calórica diária de um corredor pode chegar a 3500, então, se o lanchinho tiver este valor e fora dos 3.500 calorias necessários, ficará difícil, até mesmo para o atleta, consumir estes extras e se manter magro.

Para Pensar
Antes de se embrenhar em novas tentações da vida, compare-as com um eclipse, onde a imaginação simplesmente vaga: Depois do eclipse, o sol volta a ser sol e a lua, volta a ser lua. Então, seja o que for, pense no durante e no depois, antes de comer, o agora.

Bons equilíbrios.

Fonte: ativo.com

Inspiração para vencer o desânimo



Nada mais inspirador que se preparar para uma prova, e valorizar seu progresso durante os treinamentos. Além de aumentar suas chances de desempenhar um papel acima do esperado, todo esse ciclo de preparação garantirá um futuro saudável para seu corpo e para sua mente.

É comum as pessoas desistirem de suas corridas diárias, após alguns meses. O corredor, infectado pelo vírus do imediatismo, desanima e compromete qualquer chance de se obter bons resultados á médio-longo prazo.


A prática de atividade física consiste em um processo contínuo e planejado. Interromper os exercícios significa voltar á estaca zero e perder todos os benefícios que você adquiriu ao longo do tempo. O psicológico deve ser trabalhado, e o conselho que dou a você é inscrever-se em uma prova com meses de antecedência.

A minha vida profissional me ensinou que o atleta funciona melhor quando se encontra diante de um desafio. Mentalizar um objetivo e traçar um planejamento de acordo, são fatores primordiais para estimular e focar o corredor em seus treinamentos, potencializando sua performance e seus resultados futuros.


Aumentar a distancia em 300 metros em cada semana, por um período de 12 semanas, por exemplo, é uma forma de testar seus limites e aumentar sua resistência. Mais do que isso, você pode registrar seus percursos diários em uma agenda, assim você perceberá sua gradativa evolução, lhe dando mais motivação para seguir adiante rumo ao dia da prova.


Coloque um desafio em seu caminho e ultrapasse-o!

Dor na panturrilha? Sem pânico. Leia os sinais do seu corpo e volte às ruas

corrida de rua panturrilha (Foto: Getty Images)
Dor na panturrilha? Pare e investigue o motivo para não forçar uma lesão séria 

A panturrilha é um músculo importantíssimo para a corrida, sendo responsável pela propulsão e amortecimento das passadas. Por isso, cuide bem dela!

Está no meio do treino e sentiu sua panturrilha pesar? Ou então acabou de dar aquela corrida e parece que sua panturrilha está dura como uma pedra? Dolorida? Então, isso pode ser um aviso de que seus músculos estão em processo de fadiga.

- A panturrilha é um dos principais músculos propulsores e amortecedores do corpo durante a corrida. Então, ela é o tempo todo solicitada – explicou Manuel Lago, treinador.

Mas, antes de entrar em pânico, é importante ter noção do tamanho do problema, que pode ir de um desconforto - devido a um treino mais pesado – a um indicativo de lesão.

- Toda vez que você dá um estimulo mais forte ao seu corpo o normal é que é que 24 a 48 horas após esse estímulo o músculo esteja bastante dolorido. Quando você voltar a fazer atividade, se for desconforto normal, é só cansaço. Mas quando você percebe que não consegue fazer nem dois minutos, aí o problema pode ser mais sério – disse ele.

Prevenção e cura
Em casos mais graves, é sempre necessário parar suas atividades e procurar um médico. O problema também pode ser mais simples. No caso de contratura que, segundo o treinador, é um princípio de lesão não impeditiva, Manuel Lago sugere ações para aliviar e até para prevenir as dores na panturrilha, sendo elas:

*Compressas de gelo: profilático e devem ser feitas quando se está ou não machucado;
*Sessão de massagem desportiva: sempre, assim como o gelo;
*Sessão de alongamento três vezes por semana: mantém a amplitude ótima do movimento;
*Musculação de duas a três vezes por semana: aumenta a força dos músculos solicitados na corrida;
*Alimentar-se e hidratar-se bem ao longo da sua semana de treinos;
*Descanso.
O importante é não forçar seus músculos e tentar entender os sinais que seu corpo está te dando. Depois disso, é vestir a roupa, ligar o cronômetro e boa corrida!

Fonte: globoesporte.globo.com



Perigos das vitaminas e minerais em excesso




Excesso de Vitamina A

O excesso de vitamina A pode ser tóxico, quando é tomada em única dose (intoxicação aguda) ou durante um período prolongado (intoxicação crônica). Alguns exploradores da região ártica apresentaram sonolência, irritabilidade, cefaléia e vômito poucas horas após terem consumido fígado de urso polar ou de foca, ambos ricos em vitamina A. Os comprimidos que contêm 2 vezes a QDR de vitamina A, vendidos com o objetivo de prevenir e tratar determinadas doenças cutâneas, têm causado ocasionalmente sintomas semelhantes, mesmo quando tomados conforme a prescrição médica.

Nas crianças maiores e nos adultos, a intoxicação crônica ocorre normalmente em decorrência do consumo de grandes doses (10 vezes a QRD) durante meses. Nos lactentes, a intoxicação pode ocorrer em poucas semanas. Os sintomas iniciais da intoxicação crônica são o cabelo escasso e áspero, a queda parcial das sobrancelhas, as rachaduras labiais e a pele seca e áspera.

As cefaléias intensas, a hipertensão intracraniana e a fraqueza generalizada são manifestações tardias. As excrescências ósseas e as dores articulares são comuns, sobretudo em crianças. O fígado e baço podem aumentar de tamanho. Quando uma mulher toma isotretinoína (um derivado da vitamina A utilizado no tratamento de problemas cutâneos) durante a gestação, o seu filho pode apresentar malformações congênitas. O diagnóstico de intoxicação pela vitamina A é baseado nos sintomas e na concentração anormalmente alta de vitamina A no sangue. Os sintomas desaparecem 4 semanas após a interrupção do uso do suplemento de vitamina A.

O beta-caroteno, encontrado em vegetais (p.ex., cenouras), é convertido lentamente em vitamina A no organismo e pode ser consumido em grandes quantidades sem causar intoxicação. O único efeito secundário observado é o surgimento de um tom amarelo-escuro (carotenose), nas palmas das mãos e nas plantas dos pés.

Excesso de Vitamina D
O consumo de uma dose 10 vezes maior do que a QDR de vitamina D durante vários meses pode causar intoxicação, acarretando um aumento da concentração de cálcio no sangue. Os sintomas iniciais da intoxicação pela vitamina D são a inapetência, a náusea e o vômito, os quais são acompanhados pela sede excessiva, aumento da micção, fraqueza, nervosismo e hipertensão arterial. O cálcio pode depositar-se por todo o corpo, sobretudo nos rins, onde ele pode causar uma lesão permanente. A função renal torna-se deficiente, acarretando a passagem de proteínas para a urina. Também ocorre um aumento da concentração de uréia (um produto da degradação metabólica) no sangue.

O tratamento consiste na interrupção do uso do suplemento de vitamina D e na instituição de uma dieta pobre em cálcio, visando reduzir os efeitos da concentração elevada de cálcio no organismo. O médico pode prescrever corticosteróides, para reduzir o risco de lesão tissular, e cloreto de amônio, para manter a urina ácida, reduzindo o risco de formação de cálculos de cálcio.

Excesso de Vitamina E
As doses elevadas de vitamina E, que podem ser administradas aos recém-nascidos prematuros para reduzir o risco de retinopatia, não parecem produzir qualquer efeito adverso significativo. Nos adultos, as doses elevadas produzem pouquíssimos efeitos adversos apreciáveis, exceto o aumento das necessidades de vitamina K, o qual pode causar hemorragia nos indivíduos que fazem uso de medicamentos anticoagulantes.

Excesso de Niacina
A niacina (mas não a niacinamida) em doses superiores a 200 vezes a QDR é prescrita para controlar a concentração alta de gorduras (lipídeos) no sangue. Essas doses podem causar rubor intenso, prurido, lesão hepática, distúrbios cutâneos, gota, úlceras e redução da tolerância à glicose.

Excesso de Vitamina B6
A administração de doses elevadas de vitamina B6 (500 a 3.000 vezes a QDR) prescritas para o tratamento da síndrome do túnel do carpo ou da tensão pré-menstrual podem lesar gravemente os nervos, destruindo parte da medula espinhal, o que torna difícil a deambulação. A recuperação dessa condição é lenta e alguma dificuldade de deambulação pode persistir de modo permanente após a interrupção do uso de suplementos de vitamina B6.

Excesso de Ácido Fólico
Em determinadas condições, o ácido fólico pode ser tóxico. Em doses de 100 vezes a QDR, ele pode aumentar a freqüência de crises convulsivas em indivíduos epilépticos e pode piorar a lesão neurológica nos indivíduos com deficiência de vitamina B12.

Excesso de Vitamina C
As doses elevadas de vitamina C (500 a 10.000 miligramas) têm sido recomendadas por alguns para prevenir o resfriado comum, a esquizofrenia, o câncer, a hipercolesterolemia e a aterosclerose. No entanto, essas recomendações têm pouca ou nenhuma base científica. As doses superiores a 1.000 miligramas por dia causam diarréia, litíase renal (nos indivíduos susceptíveis) e alterações do ciclo menstrual. Alguns indivíduos que interrompem abruptamente o consumo de doses altas apresentam o escorbuto de rebote.

Excesso de Ferro
O excesso de ferro é tóxico e provoca vômito, diarréia e lesão intestinal. O ferro pode acumular- se no corpo quando um indivíduo é tratado com quantidades excessivas ou por um tempo demasiadamente longo, quando ele recebe várias transfusões de sangue ou no alcoolismo crônico. A hemocromatose (doença causada pelo excesso de ferro) é um distúrbio hereditário potencialmente fatal, mas facilmente tratado, no qual uma quantidade excessiva de ferro é absorvida, afeta mais de um milhão de americanos.

Normalmente, os sintomas manifestam-se quando o indivíduo atinge a meia-idade. A sua evolução é insidiosa. A pele apresenta uma coloração bronzeada. O indivíduo apresenta cirrose, câncer de fígado, diabetes e insuficiência cardíaca e morre prematuramente. Os sintomas podem incluir a artrite, a impotência, a infertilidade, hipotireoidismo e a fadiga crônica. Os exames de sangue podem revelar se o indivíduo apresenta excesso de ferro. Todos os familiares de um indivíduo afetado devem ser submetidos a uma investigação. O tratamento de escolha é a sangria terapêutica. O diagnóstico e o tratamento precoces permitem uma vida longa e saudável.

Excesso de Zinco
As grandes quantidades de zinco, geralmente adquiridas através do consumo de alimentos ácidos ou de bebidas acondicionadas em latas com revestimento de zinco (galvanizadas), podem produzir um sabor metálico, vômitos e problemas gástricos. A ingestão de 1 grama ou mais pode ser fatal.

Excesso de Cobre
O cobre que não está ligado a uma proteína é tóxico. O consumo de quantidades relativamente pequenas de cobre livre pode provocar náusea e vômito. Os alimentos ácidos ou as bebidas que se encontram em contato prolongado com recipientes, tubulações ou válvulas de cobre podem estar contaminados com pequenas quantidades deste metal. Quando quantidades de sais de cobre, os quais não estão ligados a uma proteína, são ingeridos de forma inadvertida ou quando compressas saturadas com uma solução de um sal de cobre são utilizadas para tratar grandes áreas de pele queimada, pode ocorrer a absorção de uma quantidade de cobre suficiente para lesar os rins, inibir a produção de urina e causar anemia em decorrência da hemólise (ruptura dos eritrócitos).

A doença de Wilson é um distúrbio hereditário no qual ocorre um acúmulo de cobre nos tecidos, acarretando uma lesão extensa. A doença de Wilson afeta 1 em cada 30.000 indivíduos. Nesse distúrbio, o fígado não secreta o cobre para o interior do sangue e nem o excreta para o interior da bile. Conseqüentemente, a concentração de cobre no sangue é baixa, mas ocorre um acúmulo do mesmo no cérebro, nos olhos e no fígado, causando a cirrose. Na córnea, o acúmulo de cobre produz um halo dourado ou verde-dourado.

Normalmente, os sintomas iniciais são decorrentes da lesão cerebral e incluem os tremores, as cefaléias, a incapacidade para falar, a falta de coordenação e inclusive a psicose. A intoxicação pelo cobre é tratada com a penicilamina, a qual se liga ao metal e promove a sua excreção, sendo um exemplo da terapia de quelação. Para preservar a vida, o tratamento deve ser mantido indefinidamente.

Excesso de Manganês
A intoxicação pelo manganês é comum apenas entre os indivíduos que trabalham em minas e com o refinamento deste mineral. A exposição prolongada produz lesões nervosas, com sintomas que se assemelham ao parkinsonismo (tremores e dificuldade nos movimentos).

Excesso de Molibdênio
Os indivíduos que consomem grandes quantidades de molibdênio podem apresentar sintomas semelhantes aos da gota: incluindo uma concentração alta de ácido úrico no sangue e dores articulares. Os mineiros expostos à poeira de molibdênio podem apresentar sintomas inespecíficos.

Excesso de Selênio
O excesso de selênio pode produzir efeitos deletérios, os quais podem ser decorrentes do uso de suplementos sem prescrição médica em doses de 5 a 50 miligramas por dia. Os sintomas são a náusea, o vômito, a queda de cabelo e unhas, uma erupção cutânea e lesões nervosas.

Excesso de Iodo
A intoxicação pelo iodo é causada pelo consumo diário de quantidades muito grandes de iodo (400 vezes a QDR), algumas vezes como conseqüência do fato de viver próximo ao mar. O excesso de iodo pode produzir o bócio e, algumas vezes, o hipertireoidismo.

Excesso de Fluoreto
Os habitantes de regiões onde a água potável é muito rica em flúor podem absorver quantidades excessivamente altas deste elemento, uma condição denominada fluorose. O fluoreto acumulase nos dentes (sobretudo nos permanentes) e nos ossos. Manchas irregulares de cor branco-giz formam- se na superfície do esmalte dentário, podendo tornar-se amarelas ou castanhas e fazendo com que o esmalte pareça moteado.


Fonte:
Manual Merck

Benefícios e riscos do Cromo


Este artigo tem o objetivo de chamar a atenção do leitor sobre os benefícios e riscos do cromo. Este composto, que silenciosamente faz parte de nossas vidas, tem uma relação importante com nossa saúde, parte de nossa economia e o meio ambiente. Os exemplos citados tem a intenção de informar e de esclarecer sobre o tema como um reflexo da preocupação de parte da sociedade com a sustentabilidade das gerações futuras. O artigo foi escrito de forma que os itens possam ser lidos de forma independente segundo o critério do leitor.

A presença do cromo na alimentação

O cromo é um elemento traço essencial (mas também tóxico) para o ser humano. Este elemento químico se encontra naturalmente no solo, na poeira e gases de vulcões. No meio ambiente são três os números de oxidação do metal: cromo(0), cromo(III) e cromo(VI). Cromo(III) tem ocorrência natural no meio ambiente, enquanto cromo(VI) e cromo(0) são geralmente produzidos por processos industriais.


Cromo(III) faz parte do centro de biomoléculas que se encontram em pequeníssimas quantidades em nosso organismo. Sua principal função está relacionada ao metabolismo da glicose, do colesterol e de ácidos graxos. Nosso cérebro se nutre de glicose, e sem este alimento, nossa mente sofre sérios distúrbios. Se nosso corpo não pode metabolizar glicose, nosso fígado não pode produzir glicogênio, que é a energia de nossos músculos.


Boas razões para caprichar no cromo 

*Ajuda a reduzir o nível de colesterol ruim, o LDL
*Reduz variações de humor, principalmente durante a TPM
*Alivia sintomas de depressão
*Melhora a fadiga
*Aumenta a capacidade de o corpo ganhar massa muscular
*Auxilia no tratamento do diabete tipo 2
*Dá uma força no combate à celulite

Os alimentos podem ser uma fonte de cromo na quantidade necessária ao nosso organismo. Na gestação, o organismo das mães necessita de cromo em maior quantidade, principalmente, para ser transferido à criança. Uma criança sadia terá a quantidade necessária de cromo até os dez anos de idade. Após este período o organismo necessita ingerir cromo.

A alimentação moderna, rica em carboidratos refinados (por exemplo, macarrão e arroz branco), traz prejuízo ao nosso pâncreas e ao nosso estoque de cromo. O carboidrato refinado requer cromo para ser metabolizado e, além disto, não contribui para repor o estoque necessário para que o organismo funcione sadiamente. Arroz branco contem 25 % do cromo presente no arroz integral. Farinha branca contem somente 13 % do cromo presente no trigo. Muitas pessoas são deficientes em cromo por consumirem uma dieta restrita a alimentos refinados.


Boas fontes do mineral são:

Levedura de cerveja, ostra, fígado, noz, batata, trigo e farinha integral, pimenta preta e queijos.

Esportistas que treinam para competição podem precisar de suplemento alimentar contendo cromo. Porém, se houver excesso na dosagem há o risco da toxicidade, pois o organismo somente absorve a quantidade necessária. O esportistas de elite trabalham em equipe com outros profissionais do esporte. Nestas condições, o risco de uma super dosagem no esporte competitivo deve ser pequeno. Por outro lado, há grande risco nas academias, onde pessoas – na sua maioria jovens – que procuram uma atividade saudável, fazem uso de suplementos alimentares sem ter orientação profissional adequada. Vale a pena ressaltar que o risco não é somente a super dosagem, pois há estudos científicos que mostram que quantidades não tóxicas de determinados compostos de cromo causam danos significativos em cromossomos.

Por estes motivos, aquelas pessoas que querem ou precisam de complementação alimentar devem consultar profissionais especializados.

Fonte:

sábado, 19 de novembro de 2011

Carboidrato - Nossa fonte de energia

pão 

   Ter os músculos definidos é o sonho de muita gente. O problema é que, com medo de engordar, deixam de lado um nutriente que, além de ajudar na definição dos músculos, os carboidratos são uma verdadeira fonte de energia para o nosso organismo.

    O QUE SÃO CARBOIDRATOS
Os carboidratos - também conhecidos como glicídeos ou hidratos de carbono - têm como principal função a de servir como combustível energético para o corpo. "Átomos de carbono, hidrogênio e oxigênio combinam-se para formar um carboidrato ou uma molécula de açúcar", explica a nutricionista Marlise Stefani.

TIPOS
Para quem não sabe, a unidade básica dos carboidratos é a molécula de açúcar e podem ser divididos em três tipos:

Monossacarídeos - açúcares tipo glicose (encontrado no sangue), frutose (encontrado nas frutas e no mel) e galactose (encontrado nas glândulas mamárias)
Dissacarídeos ou Oligossacarídeos - açúcares duplos: sacarose (dissacarídeo dietético mais comum, também encontrado na beterraba, na cana-de-açúcar, no sorgo, no xarope de bordo e no mel), lactose (açúcar do leite), maltose (encontrado em cervejas, cereais e sementes em processo de germinação)
Polissacarídeos - contêm três ou mais açúcares simples: polissacarídeos vegetais ou apenas amido (encontrado em sementes, milho e nos vários grãos com que são feitos o pão, os cereais, as massas...)

GRUPOS
Os carboidratos podem ser divididos em dois grupos: carboidratos simples e complexos:

Carboidratos Simples - são mais facilmente quebrados no processo digestivo e assim, fornecem energia imediata. São encontrados em frutas e sucos, mas dificultam a perda de peso, pois, como são digeridos rapidamente pelo organismo, eles fazem com que os níveis de açúcar no sangue aumentem rapidamente, ocorrendo assim, a liberação da insulina que consegue colocar os carboidratos para dentro das células de gordura e músculos. Essa liberação de insulina previne que o corpo utilize a gordura armazenada por causa do excesso de açúcar presente no sangue, dificultando a perda de gordura
Carboidratos Complexos - são mais lentamente digeridos, evitando assim, as grandes elevações e queda dos níveis glicêmicos. São eles: arroz, aveia, feijão, massas, batata, milho, pão... Mas tome cuidado para não exagerar!!! O consumo de carboidratos complexos não pode ultrapassar de 60% das calorias totais ingeridas, ou o feitiço acaba virando contra o feiticeiro! 

FUNÇÕES DOS CARBOIDRATOS
Os carboidratos não têm como única função a de fornecer energia para o corpo. Esta é a principal, mas existem outras:
  • Poupar a queima de proteínas com finalidade energética;
  • Auxiliar a oxidação mais eficiente e completa de gorduras com finalidade energética;
  • A glicose é o principal combustível para o cérebro. A falta deste nutriente pode causar danos irreversíveis ao cérebro, pois é ela que irá manter a integridade funcional dos tecidos nervosos.
  • Auxiliar na absorção do cálcio;
  • A lactose (dissacarídeo) permanece mais tempo nos intestinos, estimulando a ação laxativa.
   Por isso, nem pense em reduzir a zero os carboidratos da dieta, pois o organismo passa a usar as proteínas para produção de energia, principalmente às custas da massa muscular, isto é, o atleta ou desportista que se exercita mal alimentado está comprometendo sua musculatura. A ingestão adequada de carboidrato previne o uso da proteína tecidual.
  

Nova geração de adolescentes tem mais risco de doenças do coração

 




Segundo estudo, eles morrerão mais cedo por causa de hábitos não saudáveis

Um novo estudo revela que os jovens de hoje em dia estão mais propensos a morrer de doenças cardiovasculares em idade menor do que os adultos atuais. O estudo é da Northwestern Medicine, nos Estados Unidos. O resultado alarmante veio da análise do perfil de 5.547 crianças e adolescentes com idade entre 12 e 19 anos.

Dessas pessoas analisadas, muitas sofrem com altos índices de açúcar no sangue, apresentam obesidade e sobrepeso, possuem uma dieta ruim, não se exercitam o suficiente e fumam. Esses jovens representam uma amostra das 33.1 milhões de crianças e adolescentes dos Estados Unidos, e fazem parte do National Health and Nutrition Examination Surveys, analisados de 2003 a 2008.

Todos eles possuem uma dieta considerada terrível pelos pesquisadores, sendo pior até mesmo que a dos adultos. Elas eram ricas em sódio e em bebidas açucaradas, além de não incluírem frutas, vegetais, fibras ou proteínas magras o suficiente.

Mais de 30% dos garotos e 40% das garotas possuem altas taxas de açúcar no sangue, colocando-os em alto risco de desenvolver diabetes tipo 2. Ao todo, 35% dos adolescentes de ambos os sexos estão na faixa de obesidade ou sobrepeso. Apenas 38% das garotas possuem níveis de atividade físicos considerados ideais, sendo que, entre os garotos, o número sobe para 52%.

As moças também possuem taxas de colesterol pior do que os rapazes: apenas 65% delas possuem o nível ideal, comparado a 73% deles. Quase 25% dos adolescentes fumaram no mês anterior ao estudo. Quanto à pressão sanguínea, a maioria dos garotos e garotas (92,9% e 93,4%, respectivamente) está com a pressão sob controle.

Para os pesquisadores, o problema não é fácil de ser superado, pois envolve uma questão cultural muito forte, principalmente nos Estados Unidos, onde o estudo foi realizado. 

Coração das crianças sofre com a obesidade

Outro estudo realizado pela Faculdade de Fisioterapia da PUC-Campinas, com 45 crianças de nove a 11 anos de idade, separadas em grupos de não obesos, obesos e obesos mórbidos, comprovou que o desempenho cardiovascular de crianças é seriamente afetado pelos quilos extras.

Uma das descobertas está ligada à limitação durante as atividades físicas, o que pode gerar um ciclo vicioso, de acordo com o professor e pesquisador da Faculdade Mario Augusto Paschoal. "Crianças obesas mórbidas têm grande limitação cardiorrespiratória quando submetidas a esforços físicos se comparadas a crianças saudáveis da mesma idade. Esse aspecto faz com que as crianças obesas não pratiquem atividade física, devido à desmotivação, e isso as leva a engordar mais ainda e serem mais sedentárias, fechando o ciclo".

O estudo revelou também que as crianças obesas mórbidas atingiram apenas 48,7% do valor de consumo do oxigênio obtido no momento do pico do esforço físico se comparado ao atingido pelo grupo de crianças não obesas. "Para a saúde do sistema cardiovascular, é péssimo porque a obesidade leva à hipertensão arterial, diabetes e o desenvolvimento de doenças vasculares por causa do depósito de placas de gordura nos vasos, com risco futuro, muito maior, de infarto do miocárdio, por exemplo, e acidentes vasculares cerebrais, aumentando os índices de morbidade e mortalidade", explica Mario Augusto Paschoal.

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