sábado, 26 de novembro de 2011

Benefícios e riscos do Cromo


Este artigo tem o objetivo de chamar a atenção do leitor sobre os benefícios e riscos do cromo. Este composto, que silenciosamente faz parte de nossas vidas, tem uma relação importante com nossa saúde, parte de nossa economia e o meio ambiente. Os exemplos citados tem a intenção de informar e de esclarecer sobre o tema como um reflexo da preocupação de parte da sociedade com a sustentabilidade das gerações futuras. O artigo foi escrito de forma que os itens possam ser lidos de forma independente segundo o critério do leitor.

A presença do cromo na alimentação

O cromo é um elemento traço essencial (mas também tóxico) para o ser humano. Este elemento químico se encontra naturalmente no solo, na poeira e gases de vulcões. No meio ambiente são três os números de oxidação do metal: cromo(0), cromo(III) e cromo(VI). Cromo(III) tem ocorrência natural no meio ambiente, enquanto cromo(VI) e cromo(0) são geralmente produzidos por processos industriais.


Cromo(III) faz parte do centro de biomoléculas que se encontram em pequeníssimas quantidades em nosso organismo. Sua principal função está relacionada ao metabolismo da glicose, do colesterol e de ácidos graxos. Nosso cérebro se nutre de glicose, e sem este alimento, nossa mente sofre sérios distúrbios. Se nosso corpo não pode metabolizar glicose, nosso fígado não pode produzir glicogênio, que é a energia de nossos músculos.


Boas razões para caprichar no cromo 

*Ajuda a reduzir o nível de colesterol ruim, o LDL
*Reduz variações de humor, principalmente durante a TPM
*Alivia sintomas de depressão
*Melhora a fadiga
*Aumenta a capacidade de o corpo ganhar massa muscular
*Auxilia no tratamento do diabete tipo 2
*Dá uma força no combate à celulite

Os alimentos podem ser uma fonte de cromo na quantidade necessária ao nosso organismo. Na gestação, o organismo das mães necessita de cromo em maior quantidade, principalmente, para ser transferido à criança. Uma criança sadia terá a quantidade necessária de cromo até os dez anos de idade. Após este período o organismo necessita ingerir cromo.

A alimentação moderna, rica em carboidratos refinados (por exemplo, macarrão e arroz branco), traz prejuízo ao nosso pâncreas e ao nosso estoque de cromo. O carboidrato refinado requer cromo para ser metabolizado e, além disto, não contribui para repor o estoque necessário para que o organismo funcione sadiamente. Arroz branco contem 25 % do cromo presente no arroz integral. Farinha branca contem somente 13 % do cromo presente no trigo. Muitas pessoas são deficientes em cromo por consumirem uma dieta restrita a alimentos refinados.


Boas fontes do mineral são:

Levedura de cerveja, ostra, fígado, noz, batata, trigo e farinha integral, pimenta preta e queijos.

Esportistas que treinam para competição podem precisar de suplemento alimentar contendo cromo. Porém, se houver excesso na dosagem há o risco da toxicidade, pois o organismo somente absorve a quantidade necessária. O esportistas de elite trabalham em equipe com outros profissionais do esporte. Nestas condições, o risco de uma super dosagem no esporte competitivo deve ser pequeno. Por outro lado, há grande risco nas academias, onde pessoas – na sua maioria jovens – que procuram uma atividade saudável, fazem uso de suplementos alimentares sem ter orientação profissional adequada. Vale a pena ressaltar que o risco não é somente a super dosagem, pois há estudos científicos que mostram que quantidades não tóxicas de determinados compostos de cromo causam danos significativos em cromossomos.

Por estes motivos, aquelas pessoas que querem ou precisam de complementação alimentar devem consultar profissionais especializados.

Fonte:

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