sábado, 2 de junho de 2012
É possível diagnosticar lesões antes de elas se agravarem?
Sim, com um exame chamado Termometria Cutânea, também conhecido por Termografia Infravermelha. Com este novo método de diagnóstico por imagem é possível avaliar se há atividade inflamatória lesiva em estruturas do corpo como: tendões, músculos, nervos e vasos sanguíneos muito antes das manifestações de dor.
“Filmamos o corpo inteiro com um equipamento de alta sensibilidade que nos permite verificar com precisão onde a estrutura corporal é mais exigida e geralmente a causa da dor, como nos casos de hérnias de disco e lesões do esporte”, explica o Dr. Marcos Brioschi, médico especializado neste exame que é realizado no Hospital 9 de Julho.
As indicações do exame são amplas e beneficiam desde pessoas com dor crônica ocasionada por doenças como Fibromialgia, Cefaléia, Dor Lombar, até aquelas com lesões por esforço repetitivo do trabalho ou por esporte.
Em caso de Pé Diabético, o método permite diagnóstico e acompanhamento das áreas de risco de desenvolvimento de úlceras, complicação relativamente comum nesses pacientes e que pode levar à infecções e amputações. “O diabético perde a sensibilidade dos pés com o progredir da doença, por isso, a termografia preditiva é fundamental para evitar que as úlceras apareçam”, reforça o Dr. Brioschi.
Como funciona?
Uma câmera especial filma uma sequência de imagens infravermelhas e há uma escala térmica colorida que identifica aonde e quanto há de atividade inflamatória na região, incluindo casos de artrites e tendinites(imagem acima), além de problemas de circulação em qualquer parte do corpo.
É um teste complementar novo não invasivo também para estudo do risco de infarto do miocárdio e da doença vascular cerebral em pacientes com aterosclerose, diabetes ou hipertensão arterial.
O exame é rápido, sem contraste e sem contraindicação alguma, é realizado em aproximadamente 30 minutos entre preparo e filmagem. O paciente não deve estar suado e precisa vestir roupas confortáveis.
A Termometria pode ser utilizada tanto em atletas, quando verifica possíveis lesões ainda assintomáticas, auxiliando na prevenção e na orientação física correta, como em pessoas que já reportem dor crônica persistente, mas que não apresentam alterações que expliquem suas queixas em outros exames de imagem.
Como qualquer outro exame, não deve ser utilizado isoladamente em substituição ao exame clínico ou aos demais meios complementares de diagnóstico.
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