quarta-feira, 27 de junho de 2012
Testosterona em mulheres: entenda os riscos
A promessa é tentadora: menos gordura corporal, músculos mais volumosos e definidos, celulite praticamente inexistente, estrias atenuadas e libido nas alturas. Para isso, segundo os simpatizantes do hormônio masculino, basta tomar algumas injeções, engolir um punhado de pílulas, colocar um implante sob a pele, passar um gel ou colar um adesivo sobre ela.
Apesar dos "benefícios", os médicos discordam em peso dessa prática. A razão? "Há vários e perigosos efeitos colaterais", responde o endocrinologista Filippo Pedrinola, de São Paulo. "E eles, sem dúvida, são muito mais intensos do que os possíveis resultados benéficos", acrescenta o endocrinologista catarinense Alexandre Hohl, presidente do departamento de endocrinologia feminina e andrologia da Sociedade Brasileira de Endocrinologia e Metabologia.
Visual andrógino
A lista de reações adversas provocadas no corpo feminino pelo uso sem indicação da testosterona é de meter medo. "Entre elas está o aparecimento de acne, o crescimento do clitóris, a queda de cabelo, a retenção hídrica, que provoca inchaço, e as alterações no comportamento, o que costuma deixar a pessoa mais agressiva", conta o endocrinologista Marcio Mancini, do Hospital das Clínicas de São Paulo. "O pomo de adão, conhecido como gogó, também cresce, e há realmente o aumento de pelos e o engrossamento da voz", descreve o médico baiano Jomar Souza, diretor da Sociedade Brasileira de Medicina do Exercício e do Esporte.
Se a dose for muito elevada ou o tempo de uso prolongado, o quadro fica ainda mais complicado. "Pode ocorrer o aumento da formação dos glóbulos vermelhos e de fatores de coagulação do sangue, o que eleva o risco de trombose, hepatite, aparecimento de cistos e tumores malignos no fígado, a redução do bom colesterol (HDL) e o aumento do mau (LDL)", enumera Mancini. Jomar Souza lembra que também há efeitos relacionados à parte ortopédica. "A substância deixa os músculos maiores e mais fortes, mas não tem a mesma ação sobre os tendões, que podem não aguentar o tranco", conta.
Por isso, os médicos alertam as usuárias que, quanto antes o organismo parar de receber a testosterona, melhor. "Se o tempo de ingestão for curto, há mais chance de os efeitos colaterais regredirem", afirma a endocrinologista Nathalia Ferreira, de São Paulo. Porém quem demora a se dar conta do estrago fica suscetível a outros tipos de problema. "Ele não provoca a dependência química, mas a psicológica, o que pode estar ligado à vigorexia", diz Alexandre Hohl. Vigorexia é o nome dado para a síndrome em que a pessoa tem uma preocupação exagerada com o corpo ideal, distorcendo sua autoimagem e se enxergando sempre muito magra e fraca mesmo quando está musculosa.
Não restam dúvidas de que lançar mão do hormônio sem orientação médica é uma furada. Mas será que existe uma maneira correta de usá-lo? Se for com objetivos estéticos, não. "Não há a aprovação da Anvisa para a aplicação da testosterona com esse fim", afirma o nutrólogo com especialização em modulação hormonal Thiago Volpi, de São Paulo.
Um profissional pode, sim, receitar o hormônio, mas só para o tratamento de doenças. "Ela é indicada para mulheres na menopausa. Nessa fase, a reposição da testosterona é bem-vinda para restabelecer a libido e combater a perda de massa muscular, desde que com total controle médico", esclarece Filippo Pedrinola. "Também é indicada em alguns casos de câncer e para anemias muito severas", acrescenta Jomar Souza. "Ainda pode ser aplicada no combate à endometriose", complementa Marcio Mancini.
Raio X da testosterona
Trata-se de um hormônio masculino produzido nos testículos e nas glândulas suprarrenais. Ele é responsável por todas as características sexuais dos homens - aparecimento dos pelos, aumento dos músculos, engrossamento da voz e utilização da gordura do corpo. Também está ligado à libido, à agressividade e à disposição. A substância também é produzida nas mulheres, nas glândulas suprarrenais e no ovário, mas em uma quantidade 30 vezes menor.
Fonte: www.camacarinoticias.com.br
Anabolizantes aliado ao álcool resultam em graves problemas no fígado
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Combinação perigosa pode causar sérios transtornos a saúde
Um cenário cada vez mais popular na sociedade atual, o número de usuários de anabolizantes vem preocupando especialistas. Com a idealização do corpo perfeito, muitos jovens vêm utilizando estes recursos para conseguirem corpos sarados e bem definidos, porém a utilização destes procedimentos em conjunto com bebidas alcoólicas e sem descrição médica pode causar sérios transtornos a saúde.
"Os principais riscos são de morte por distúrbios cardiovasculares e o surgimento de tumores malignos.", afirma o Dr. Jomar Souza, especialista em medicina do exercício e do esporte e presidente da Sociedade Brasileira de Medicina do Exercício e do Esporte (SBMEE).
Fabricados a partir da testosterona, hormônio sexual masculino, o público que adere a estes medicamentos, geralmente são pessoas com o objetivo de emagrecer ou ter um corpo mais musculoso e forte. Estes procedimentos aliado ao álcool, muitas vezes consumido em festas e confraternizações, provocam grandes prejuízos para o organismo. As drogas mais encontradas são os derivados sintéticos da testosterona. O álcool corta o efeito de quem utiliza estas substâncias, além de favorecer riscos ao fígado. "O organismo diminui e para de produzir o esteróide anabolizante natural testosterona levando a uma série de consequências prejudiciais ao organismo", revela.
Encontrados em cápsulas, comprimidos e injeções intramusculares, os anabolizantes são substâncias produzidas em laboratórios que atuam basicamente no aumento da massa muscular e no desenvolvimento das características sexuais secundárias. Atualmente é possível encontrar estes medicamentos em diversos lugares, como internet, academias e nas farmácia mediante a apresentação da receita médica.
Aumento da massa muscular, surgimento precoce de pelos faciais, engrossamento da voz, parada do crescimento ósseo, atrofia testicular e aumento das mamas nos garotos (ginecomastia), aumento do clitóris e redução das mamas nas garotas, são algumas das consequências que estes esteróides podem causar ao organismo.
Dr. Jomar Souza faz um importante alerta para quem alia álcool a esteróides anabolizantes. "São duas drogas perigosas principalmente para o fígado. Sobrecarregado por ambas as substâncias, aquele órgão fica mais predisposto ao desenvolvimento de tumores e cirrose", revela. Este tipo de mistura pode render muita dor de cabeça no futuro "desde doenças hepáticas até aumento da agressividade", completa.
Oxandrolona: fique alerta aos efeitos colaterais
Substância é anabolizante e virou febre nas academias brasileiras e causa danos à saúde
A oxandrolina está longe de ser uma saída saudável e milagrosa para quem quer trincar a musculatura. "Não se trata de um suplemento, e sim de um medicamento classificado como esteroide anabólico utilizado no tratamento de grandes queimados e em algumas síndromes com deficiência hormonal", explica Jomar Souza, especialista em medicina do exercício e do esporte e presidente da Sociedade Brasileira de Medicina do Exercício e do Esporte (SBMEE).
Por que virou febre
As mulheres têm sido atraídas pelos comprimidos de oxandrolona por dois motivos. O primeiro - e mais óbvio - é que a substância, derivada da testosterona, proporciona o crescimento muscular. Lembre-se de que os homens têm mais músculos do que as mulheres justamente por causa desse hormônio. O segundo é que, em tese, ela teria menos efeitos colaterais do que outros anabolizantes, masculinizando menos. "Diversos estudos questionam exatamente isso", diz o nutrólogo Claudio Barbosa, membro da Associação Brasileira de Nutrologia (Abran).
Efeitos colaterais
Usar a oxandrolina é um perigo, ainda que por pouco tempo. Os efeitos masculinizantes, ao contrário do que se pensa, aparecem: voz grossa, queda de cabelo ou aumento excessivo de pelos no corpo e alterações na textura da pele. O consumo pode levar ainda a transtornos psicológicos, aumento da agressividade e doenças sérias. "Quando utilizado puramente para fins estéticos de ganho de massa muscular, devido às doses ingeridas, pode gerar até tumores, principalmente no fígado", avisa Souza. "Todo e qualquer medicamento só deve ser usado para as doenças de que trata, e nunca com finalidades estéticas - sempre que isso é feito, as chances de prejudicar o organismo são muito altas."
Mercado negro
Você deve estar se perguntando como é que, então, tanta gente tem conseguido a substância nos últimos meses. "O problema é o tráfico de medicamentos, que facilita o acesso à oxandrolona. A origem é duvidosa, ela pode ser falsificada e você nem saber exatamente o que está consumindo", alerta o nutricionista esportivo Rodolfo Peres, de São Paulo.
Saída saudável
Conquistar um corpo tonificado e definido exige dedicação e força de vontade. Mas, seguindo a receita tradicional, você terá a certeza de que os resultados obtidos serão saudáveis. "Para o atual desejo da maioria das mulheres, que é um físico com pouco teor de gordura corporal e ganho de massa muscular, uma dieta bem elaborada, acompanhada de um treino intenso, trará tal resultado", garante Peres. "Pelo menos 60% dos meus pacientes são mulheres, e conseguimos chegar lá apenas com dieta e suplementação alimentar e treinamento intenso."
Fonte: www.mdemulher.abril.com.br
Chia: o superalimento antibarriga!
Há séculos, os mexicanos descobriram os benefícios dessa semente. Rica em ômega-3, ela pode ser uma excelente aliada na hora de queimar os pneus que se instalam no abdômen e que a gente abomina...
Por Tatiane de Lucena
Cultivada desde 2.600 a.C., essa sementinha foi batizada pelos mexicanos com o nome de chia, palavra Maia usada para designar força. Esse povo acreditava que uma colher do grão era suficiente para alimentar uma pessoa por 24 horas. Também não é para menos. Estudiosos comprovaram que a chia possui cinco vezes mais cálcio do que o leite, duas vezes mais potássio do que a banana e três vezes mais ferro do que o espinafre. Além disso, tem proteínas, vitaminas, minerais e um alto teor de fibras - que, ao entrarem em contato com o líquido do estômago, se transformam em uma espécie de gel. "Isso causa saciedade, reduz o apetite e melhora o funcionamento do intestino, ajudando na perda de peso", afirma a nutricionista da rede Mundo Verde, Bruna Murta.
Gordura do bem
No entanto, a semente de chia ainda tem um superpoder. Ela vem com uma alta concentração de ácidos graxos poli-insaturados e, por isso, está sendo apontada como o alimento que tem maior quantidade de ômega-3. Esse tipo de gordura é um anti-inflamatório natural que ajuda a diminuir o risco de doenças cardiovasculares, reduzir os níveis de colesterol, dar um up na memória, melhorar o humor e emagrecer. Cientistas da Universidade Estadual de Campinas, em São Paulo, realizaram um estudo para investigar a relação entre inflamações e obesidade.
Eles descobriram que quando você ingere muita gordura ruim, o organismo produz uma substância chamada citocina, um inflamatório que impede o hipotálamo (região do cérebro que controla a fome) de receber o sinal de saciedade. E revelaram que o consumo diário de ômega-3 pode reduzir a inflamação e acelerar o gasto energético. Ou seja: a fome é controlada e você perde peso com mais facilidade.
Barriga sarada
Já os pesquisadores da Universidade de Navarra, na Espanha, testaram os benefícios do ômega-3 contra a gordura localizada - especialmente no abdômen. Durante oito semanas, 32 pessoas, divididas em dois grupos, foram submetidas a uma dieta com 1.500 calorias diárias. Uma turma seguiu o cardápio normalmente e a outra deu prioridade a peixes ricos em ômega-3, colocando-os no prato três vezes por semana. Todos os participantes eliminaram alguns quilos, mas os que consumiram o nutriente tiveram uma perda de peso mais significativa, principalmente no abdômen.
A explicação dos especialistas: o ômega-3 promove a aceleração de uma proteína que melhora a atuação da insulina nas células, o que facilita a conversão do açúcar em energia, impedindo que vire gordura.
Mais ômega-3
Apesar da chia ser apontada como o alimento que tem a maior concentração de ômega-3, há outras boas fontes do nutriente. Os peixes possuem tipos de ômega-3 que o organismo consegue metabolizar mais facilmente, chamados de ácido eicosapentaenoico (EPA) e ácido docosahexaenoico (DHA) - os de água salgada e fria, como cavalinha, atum, sardinha, anchova e salmão, vêm com maior quantidade do nutriente do que os de água doce. Vegetais, como brócolis, rúcula, couve e espinafre, e grãos (soja, linhaça e a própria chia) são ricos em um outro tipo, chamado de ácido alfa-linolênico (ALA), que leva um pouco mais de tempo para ser absorvido. Porém, os benefícios são os mesmos para ambos. Ainda assim, o ideal é variar as fontes para colocar o ômega-3 no cardápio. Sua saúde e a barriguinha saliente agradecem!
Fonte: www.editoraaltoastral.com.br
Revista Shape 27/6/2012
segunda-feira, 25 de junho de 2012
Mais de 70% das mulheres com mais de 50 estão tentando perder peso
Uma pesquisa publicada na revista especializada "International Journal of Eating Disorders" aponta que a idade não protege as mulheres de transtornos alimentares e das preocupações excessivas com o peso.
Entre participantes de uma pesquisa, todas com mais de 50 anos, 3,5% relataram comer compulsivamente, quase 8% induzem vômito ou usam laxantes e mais de 70% estão tentando perder peso. De acordo com o estudo, 62% das mulheres afirmaram que seu peso tem impacto negativo em suas vidas.
O trabalho, liderado pela médica Cynthia Bulik, diretora do programa de transtornos alimentares da Universidade da Carolina do Norte, envolveu 1.849 americanas.
"Sabemos pouco sobre como mulheres com 50 anos ou mais se sentem a respeito de seu próprio corpo. É errada a impressão de que elas 'superam' a insatisfação com o corpo e os transtornos alimentares com a idade. Ninguém se deu ao trabalho de perguntar. Como a maioria das pesquisas se concentra nas jovens, nosso objetivo foi entender as preocupações das mulheres dessa idade para dar base a pesquisas futuras e ao planejamento de atendimento", afirmou Bulik em um comunicado divulgado pela universidade.
A idade média das participantes era 59 anos e 92% eram brancas. Mais de um quarto delas, 27%, eram obesas, 29% estavam acima do peso, 42% tinham peso normal e 2% estavam abaixo do ideal.
Cerca de 36% das mulheres disseram ter passado ao menos metade do tempo nos cinco anos anteriores fazendo dieta e 40% afirmaram se pesar duas vezes por semana ou mais.
O peso ocupava os pensamentos de 64% delas todos os dias.
Fonte: www.educacaofisica.com.br
sexta-feira, 22 de junho de 2012
Mecanismo da lesão da Tendinite de Aquiles
O que é a tendinite do calcâneo (lesão do tendão de Aquiles)?
O Tendão Calcâneo, antes conhecido por tendão de Aquiles, é uma faixa de tecido que conecta o osso do calcanhar ao músculo da panturrilha. Esse tendão é o mais potente do corpo humano.
A lesão ao tendão pode causar inflamação ou ruptura.
Tendinite de Calcâneo é o termo usado quando o
tendão fica inflamado, isso causa dor na parte posterior da perna,
perto do calcanhar.
O desenvolvimento da lesão é quase sempre gradativo e a longo prazo. As
atividades repetitivas de sustentação de peso, como a corrida ou treinamento
físico, em que a duração e a intensidade aumentam muito rapidamente, com tempo
de recuperação insuficiente, pode piorar o distúrbio. Devemos considerar,
também, o uso de calçados inadequados à prática esportiva (observar tipo de
pisada) como sendo um elemento que pode desencadear a tendinite. Vemos, também,
que uma biomecânica alterada, tanto na corrida, como na marcha ou nos saltos,
motivam o aparecimento da lesão. Para isso, é necessário corrigir o movimento
da corrida, da passada, do ritmo, do contato inicial com o solo. Observar a boa
execução técnica do movimento, sem dúvida, minimiza o risco de lesões. Outros
aspectos a serem considerados e que aumentam a força de tensão no tendão são:
- Pronação excessiva da articulação subtalar
(talus e calcâneo, ossos do tornozelo), com concomitante rotação interna da
perna.
- Antepé varo (para fora)
- Tíbia vara
- Anteversão do fêmur (para frente)
Devemos pensar que a diminuição da flexibilidade nos músculos da
panturrilha, aumentam a pronação da articulação subtalar, podendo levar à
tendinite. Caso o atleta continue a treinar ou competir, o tendão ficará mais
inflamado e a musculatura da panturrilha ficará menos eficiente.
Quais são os sintomas ?
A tendinite do Calcâneo causa dor e pode causar edema no tendão. A dor será mais intensa após o exercício ao levantar os dedos do pé e ao alongar o tendão.
Ao acordar é comum sentir rigidez na região do tendão. A amplitude de movimento do tornozelo poder á ficar limitada.
Quando o tendão se rompe, é normal ouvir e sentir um estalo. Nos casos de ruptura completa, será impossível levantar o calcanhar do chão e apontar com os dedos do pé para baixo.
Como é diagnosticada?
O médico examinará a perna, procurando por sensibilidade e por edema. Ele olhará os pés enquanto o paciente caminha ou corre, para perceber se existe excesso de pronação.
Como é tratada ?
• Aplicação de compressas de gelo sobre o calcanhar por 8 minutos, seguidos de 3 minutos sem gelo, repetindo até completar o ciclo total de 30 minutos, por 3 ou 4 dias ou até que a dor desapareça.
• Elevação da perna sobre um travesseiro, quando estiver deitado.
• Uso de medicamentos antiinflamatórios, prescritos pelo médico.
• Uso de suplemento nos sapatos para levantar os calcanhares, se prescrito pelo médico. A suspensão previne alongamento adicional do tendão Calcâneo.
• Fisioterapia.
• Em casos severos de tendinite de Calcâneo, pode ser necessário o uso de aparelho gessado por algumas semanas.
• A ruptura do tendão pode necessitar de cirurgia ou apenas do aparelho gessado por até 10 semanas.
Durante a recuperação o esporte ou atividade, praticados anteriormente, podem precisar ser substituídas por outras que não piorem a condição. Por exemplo: Nadar ao invés de correr.
Quando retornar ao esporte à atividade ?
O objetivo da reabilitação é que o retorno do paciente ao esporte ou à atividade aconteça o mais breve e seguramente possível. O retorno precoce poderá agravar a lesão, o que pode levar a um dano permanente.
Todos se recuperam de lesões em velocidades diferentes e, por isso, para retornar ao esporte ou à atividade, não existe um tempo exato, mas quanto antes o médico for consultado, melhor.
O retorno ao esporte acontecerá, seguramente, quando o paciente:
• Possuir total alcance de movimento da perna lesionada, em comparação a não lesionada.
• Possuir total força da perna lesionada, em comparação a não lesionada.
• Correr em linha reta, sem sentir dor ou mancar.
• Correr a toda velocidade em linha reta, sem sentir dor ou mancar.
• Fazer viradas bruscas a 45º, inicialmente a meia velocidade e, posteriormente, a total velocidade.
• Fazer o “8” com 18 metros, inicialmente a meia velocidade e, posteriormente, a total velocidade.
• Fazer viradas bruscas a 90º, inicialmente a meia velocidade e, posteriormente, a total velocidade.
• Fazer o “8” com 9 metros, inicialmente a meia velocidade e posteriormente a total velocidade.
• Pular com ambas as pernas e depois somente com a perna lesionada, sem sentir dor.
Como preveni-la ?
A melhor maneira de prevenir essa lesão é fazendo um bom alongamento dos músculos das panturrilhas e tendões Calcâneos antes e depois do exercício.
Quando esses tendões ou esses músculos estão tensos, deve-se fazer o alongamento duas vezes ao dia.
Se houver tendência a desenvolver tendinite no local, deve-se evitar exagerar nas corridas ascendentes (em subida).
Exercícios de reabilitação para a Tendinite do Calcâneo:
Os exercícios a seguir são apenas um guia de tratamento básico, por isso o paciente deve fazer a reabilitação acompanhado de um fisioterapeuta, para que o programa seja personalizado.
A fisioterapia conta com muitas técnicas e aparelhos para atingir os objetivos, como: analgesia, fortalecimento muscular, manutenção ou ganho da amplitude de movimento de uma articulação, etc, e por isso, o tratamento não deve ser feito sem a supervisão de um profissional.
1 - Alongamento Com a Toalha: Sentar sobre uma superfície firme, com a perna lesionada estendida à frente do corpo. Laçar o pé com uma toalha e puxá-la, suavemente, em direção ao corpo, mantendo os joelhos estendidos. Manter essa posição por 30 segundos e repetir 3 vezes. Para um bom alongamento, é necessário sentir, apenas, um desconforto, não devendo permitir uma dor aguda. Quando esse alongamento for muito fácil, deve-se iniciar o alongamento da panturrilha em pé. |
2 - Alongamento em Pé da Panturrilha: Ficar de pé, com os braços estendidos para frente e as mãos espalmadas e apoiadas em uma parede na altura do peito. A perna do lado lesionado deve estar, aproximadamente, 40 cm atrás da perna do lado são. Manter o lado lesionado estendido, com o calcanhar no chão, e inclinar-se contra a parede. Flexionar o joelho da frente até sentir o alongamento da parte de trás do músculo da panturrilha, do lado lesionado. Manter essa posição de 30 a 60 segundos e repetir 3 vezes. |
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3 - Alongamento do Músculo Soleo: Em pé, de frente para parede com as mãos na altura do peito, com os joelhos levemente dobrados e o pé lesionado para trás, gentilmente apoiar na parede até sentir alongar a parte inferior da panturrilha. Virar o pé lesionado levemente para dentro e manter o calcanhar no chão. Manter essa posição por 30 segundos e repetir 3 vezes. |
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4 - Alongamento da Aponevrose Plantar: Em pé, com o ante pé lesionado na borda de um degrau e o médio pé e calcanhar sem apoiar em nada, tentar alcançar o fundo do degrau com o calcanhar até sentir o alongamento do arco do pé. Manter por 30 segundos. Relaxar e repetir 3 vezes. |
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5 - Elevação Dos Dedos do Pé: Tirar os dedos do chão. No início pode-se balançar para trás sobre os calcanhares, de maneira que os dedos dos pés saiam do chão, para facilitar o exercício. Manter essa posição por 5 segundos e fazer 3 séries de 10. |
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6 - Elevação Dos Calcanhares: Segurar em uma cadeira e suspender o corpo sobre os dedos dos pés, tirando os calcanhares do chão, ficando nas pontas dos pés. Manter esta posição por 3 segundos e, lentamente, voltar à posição inicial. Repetir 10 vezes e fazer 3 séries. À medida que o exercício ficar fácil, levantar, apenas, o lado lesionado. |
|
7 - Equilíbrio Sobre Uma Perna: Ficar em pé, sem apoiar em nada e tentar equilibrar-se sobre a perna lesionada. Não deixar que o arco do pé aplaine-se, nem que os dedos do pé se dobrem. Começar com os olhos abertos e, posteriormente, tentar fazer o exercício com os olhos fechados. Manter a posição sobre uma única perna por 30 segundos. Repetir 3 vezes. |
Fonte: www.tendinites.chakalat.net
Saiba prestar os primeiros socorros em caso de contusão muscular
Diminua a dor e os
hematomas com gelo ou elevação da área machucada.
POR MANUELA PAGAN
Uma pancada no
futebol, mau jeito na musculação ou um tombo mais forte são causas comuns
de contusão muscular, acidente que deixa marcas roxas (hematoma),
provoca dor e até, em alguns casos, compromete os movimentos na região afetada.
"Esse tipo de lesão agride os músculos e, às vezes, o tendão", afirma
o fisioterapeuta Evaldo Bósio, da clínica Prime, de São Paulo. Os cuidados
certos na hora em que pancada acontece são fundamentais para encurtar o tempo
de recuperação e diminuir a gravidade do problema. Veja quais são os primeiros
socorros no caso de uma contusão muscular e aprenda como reagir à situação.
Coloque uma bolsa de gelo
No momento do trauma é
de grande importância o uso do gelo para evitar ao máximo o sangramento
intramuscular e o hematoma na pele. "Esse procedimento impede que ocorra
um processo inflamatório exagerado, que pode atrapalhar na cicatrização da
lesão", afirma o educador físico Adriano Coronatto, personal trainer de
São Paulo. Aplique uma bolsa de gelo envolta numa toalha de pano, por
aproximadamente 30 minutos, na região afetada.
O especialista explica
que cubos de gelo, embrulhados em saco plástico e toalha limpos, também
funcionam. "O contato direto do gelo com a pele pode provocar queimaduras,
por isso uma toalha é necessária". Evite também o uso de bolsa de água
quente sobre esse tipo de lesão. Isso vai aumentar o sangramento, o hematoma, o
processo inflamatório e a dor, já que o calor favorece a dilatação dos
vasos e o sangramento local.
Eleve o membro afetado
"Se você bateu a
perna ou o braço é interessante deixá-los numa altura acima do coração",
explica Evaldo Bósio. Esse posicionamento permitirá que o sangue seja drenado
dessa região em direção ao coração, melhorando o processo inflamatório e
amenizando o sangramento. O acúmulo de sangue pode aumentar
o hematoma na pele, gerando dor e queimação no local.
Comprima
Fazer uma compressão
sobre o local da lesão também ajuda a evitar que um grande volume de sangue se
desloque para a região afetada, já que o sangue enfrentará uma maior
resistência para chegar à lesão, brecando o processo inflamatório. O
fisioterapeuta Evaldo Bósio explica que a compressão pode ser feita até com a
bolsa de gelo e uma faixa elástica ou toalha. A pressão tem que ser firme, mas
não pode apertar demais ou doer. Mantenha a compressão até que seja feito o
atendimento médico.
Proteja a região
Proteger a região
lesionada é um dos cuidados mais básicos para quem sofre uma contusão, isso
porque esse tipo de machucado pode esconder uma fratura ou outra lesão mais
grave. "Quando a lesão acontecer nas pernas, evite pisar no chão e a
mantenha sempre em elevação até que o diagnóstico médico seja feito", diz
o fisioterapeuta Evaldo. Para os braços, vale imobilizar a região contundida
com talas.
Mantenha repouso
Um tecido mantido em
repouso após uma lesão se recupera de forma muito mais eficiente.
"Mexer muito numa área lesionada pode agravar a lesão, já que as
estruturas envolvidas na contusão podem se machucar ainda mais", afirma
Adriano Coronatto. Além disso, evitar movimentos desnecessários é muito
importante para que as dores não sejam agravadas. Essa conduta também evita que
haja complicações de outras lesões ainda não diagnosticas. O tempo recomendado
de descanso varia conforme a gravidade da lesão, mas costuma girar entre 24 e
48 horas.
Remédio só com prescrição médica
Antes de pulverizar
uma área lesionada com spray, saiba que esses produtos apenas resfriam a área e
dão uma sensação de frescor, por isso uma bolsa de gelo é mais eficiente.
"Nunca faça uso de remédios por conta própria, o ideal é procurar é buscar
uma prescrição médica para medicamento ou fisioterapia, quando houver
necessidade", afirma Evaldo Bósio.
Procure ajuda médica
Após os primeiros
socorros, o ideal é procurar um serviço médico para obter um diagnóstico mais
preciso da lesão. "Isso pode ser determinado com exames de imagem, como o
ultrassom, e ressonância magnética, que permitem a visualização do
músculo", afirma o fisioterapeuta Evaldo. O Raio X só mostra se existe
algum tipo de fratura nos ossos, além de lesão muscular.
Fonte: www.minhavida.com.br
POR MANUELA PAGAN
Uma pancada no futebol, mau jeito na musculação ou um tombo mais forte são causas comuns de contusão muscular, acidente que deixa marcas roxas (hematoma), provoca dor e até, em alguns casos, compromete os movimentos na região afetada. "Esse tipo de lesão agride os músculos e, às vezes, o tendão", afirma o fisioterapeuta Evaldo Bósio, da clínica Prime, de São Paulo. Os cuidados certos na hora em que pancada acontece são fundamentais para encurtar o tempo de recuperação e diminuir a gravidade do problema. Veja quais são os primeiros socorros no caso de uma contusão muscular e aprenda como reagir à situação.
No momento do trauma é de grande importância o uso do gelo para evitar ao máximo o sangramento intramuscular e o hematoma na pele. "Esse procedimento impede que ocorra um processo inflamatório exagerado, que pode atrapalhar na cicatrização da lesão", afirma o educador físico Adriano Coronatto, personal trainer de São Paulo. Aplique uma bolsa de gelo envolta numa toalha de pano, por aproximadamente 30 minutos, na região afetada.
O especialista explica que cubos de gelo, embrulhados em saco plástico e toalha limpos, também funcionam. "O contato direto do gelo com a pele pode provocar queimaduras, por isso uma toalha é necessária". Evite também o uso de bolsa de água quente sobre esse tipo de lesão. Isso vai aumentar o sangramento, o hematoma, o processo inflamatório e a dor, já que o calor favorece a dilatação dos vasos e o sangramento local.
Eleve o membro afetado
"Se você bateu a perna ou o braço é interessante deixá-los numa altura acima do coração", explica Evaldo Bósio. Esse posicionamento permitirá que o sangue seja drenado dessa região em direção ao coração, melhorando o processo inflamatório e amenizando o sangramento. O acúmulo de sangue pode aumentar o hematoma na pele, gerando dor e queimação no local.
Fazer uma compressão sobre o local da lesão também ajuda a evitar que um grande volume de sangue se desloque para a região afetada, já que o sangue enfrentará uma maior resistência para chegar à lesão, brecando o processo inflamatório. O fisioterapeuta Evaldo Bósio explica que a compressão pode ser feita até com a bolsa de gelo e uma faixa elástica ou toalha. A pressão tem que ser firme, mas não pode apertar demais ou doer. Mantenha a compressão até que seja feito o atendimento médico.
Proteger a região lesionada é um dos cuidados mais básicos para quem sofre uma contusão, isso porque esse tipo de machucado pode esconder uma fratura ou outra lesão mais grave. "Quando a lesão acontecer nas pernas, evite pisar no chão e a mantenha sempre em elevação até que o diagnóstico médico seja feito", diz o fisioterapeuta Evaldo. Para os braços, vale imobilizar a região contundida com talas.
Um tecido mantido em repouso após uma lesão se recupera de forma muito mais eficiente. "Mexer muito numa área lesionada pode agravar a lesão, já que as estruturas envolvidas na contusão podem se machucar ainda mais", afirma Adriano Coronatto. Além disso, evitar movimentos desnecessários é muito importante para que as dores não sejam agravadas. Essa conduta também evita que haja complicações de outras lesões ainda não diagnosticas. O tempo recomendado de descanso varia conforme a gravidade da lesão, mas costuma girar entre 24 e 48 horas.
Antes de pulverizar uma área lesionada com spray, saiba que esses produtos apenas resfriam a área e dão uma sensação de frescor, por isso uma bolsa de gelo é mais eficiente. "Nunca faça uso de remédios por conta própria, o ideal é procurar é buscar uma prescrição médica para medicamento ou fisioterapia, quando houver necessidade", afirma Evaldo Bósio.
Após os primeiros socorros, o ideal é procurar um serviço médico para obter um diagnóstico mais preciso da lesão. "Isso pode ser determinado com exames de imagem, como o ultrassom, e ressonância magnética, que permitem a visualização do músculo", afirma o fisioterapeuta Evaldo. O Raio X só mostra se existe algum tipo de fratura nos ossos, além de lesão muscular.
Fonte: www.minhavida.com.br
Um espanto: fotógrafa documenta diariamente um lanche do McDonald’s que, 2 anos depois de comprado, ainda não se deteriorou
"Happy Meal Project": as batatas fritas e o hambúrguer fotografados no primeiro dia |
Oito anos depois do documentário Super Size Me, que obrigou a rede de fast food McDonald’s a reformular seu cardápio no mundo inteiro, incluir alimentos saudáveis nos famosos combos, como frutas e saladas, e investir pesadamente numa campanha para melhorar sua imagem de disseminadora de alimentação prejudicial à saúde — o que o documentário sugeria fortemente –, a cadeia internacional está diante de um novo desafio.
Trata-se do Happy Meal Project, da artista plástica e fotógrafa novaiorquina Sally Davies que, em 2010 resolveu registrar em fotografias diárias o processo de decomposição de um McLanche Feliz, formado por um hambúrguer e uma porção de batatas fritas. O lanche não está em geladeira nem nada parecido: fica no ambiente natural de uma casa.
Com o passar do tempo, a fotógrafa ficou estupefata: o sanduíche e as batatinhas continuavam com a mesma aparência, não mostrando sinais de alteração. Como se fossem de borracha ou de isopor.
No dia 10 de abril, o projeto completou 2 anos e — pasmem! — estava tudo igualzinho ao primeiro dia. As fotos, todas as 756 delas, estão expostas em seu site, e em seu espaço no flickr, e mostram que a única variação se deu no pão do hambúrguer, que se partiu em alguns pedaços devido ao ressecamento.
“Eu demoro a acreditar que se passaram dois anos desde o dia em que o comprei”, disse a fotógrafa dà agência espanhola de notícias EFE. “Eu pareço dois anos mais velha, mas para o hambúrguer o tempo não passa”.
As batatinhas e o hambúrguer, 756 dias depois: tudo o que aconteceu foi que o pão secou e se partiu em alguns pedaços; a carne do hambúrguer encolheu um pouco e endureceu, e as batatas fritas têm quase o mesmo aspecto. |
“Continuarei fotografando o hambúrguer até que ele se desintegre, o que pode custar o resto da minha vida natural”, explicou a artista, que constatou como nos 751 dias em que se dedica a fotografar esse exemplo de fast-food muito pouco mudou nos componentes do lanche infantil.
Davies acha que o lanche que comprou há mais de dois anos sofreu algum tipo de desidratação mas não iniciou nenhum processo de putrefação. E se pergunta que qualidades nutricionais que pode ter “um alimento que não apodrece nem se corrompe com a passagem do tempo”.
Um mês só comendo no McDonald’s — e o cineasta ficou péssimo
Em 2004, o cineasta americano Morgan Spurlock passou 30 dias se alimentando exclusivamente no McDonald’s: café da manhã, almoço e jantar, sendo monitorado por exames clínicos e acompanhado por um médico, para realizar o Super Size Me.
Chegou a consumir em média 5000 kcal (o equivalente de 6,26 Big Macs) diáriamente durante o experimento.
"Super Size Me": em 30 dias, o cineasta Spurlock ganhou 11 quilos, problemas no fígado, disfunção erétil e depressão. |
Spurlock, antes do experimento, mantinha uma dieta variada, era saudável e magro, com 1,88 metro de altura e 84,1 quilos. No final dos 30 dias, havia engordado 11,1 quilos, seu índice de massa corporal se elevara de 23,2 para 27 (grande aumento de gordura), sofreu problemas como mudanças de humor (um começo de depressão) e disfunção sexual, além de danos ao fígado. O cineasta precisou de 14 meses para perder o peso que havia ganhado.
Fonte: www.veja.abril.com.br
Imagens mostram o cérebro de quem perde a paciência
Pesquisa revela que estoque de autocontrole é limitado – e custa a ser reposto
Ressonância magnética: autocontrole é como uma piscina que se esgota conforme o uso
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São Paulo - Um estudo conduzido na Universidade de Iowa mostrou o que acontece no cérebro de uma pessoa quando sua paciência se esgota. A pesquisa revela que existe um estoque limitado de autocontrole, que vai diminuindo conforme o uso. Quanto mais o estoque é exigido, maior a probabilidade de uma pessoa perder o controle.
O estudo, liderado pelo neurocientista William Hedgcock, é o primeiro a usar imagens de ressonância magnética para mostrar a atividade cerebral de um voluntário enquanto ele realiza tarefas que necessitam de autocontrole. As imagens obtidas mostram que a atividade na região conhecida como córtex cingulado anterior permanece estável durante toda a tarefa. Essa área é responsável por reconhecer as situações onde o autocontrole é necessário.
No entanto, a atividade do córtex pré-frontal dorsolateral, responsável pelo manejo do autocontrole e pela escolha das melhores respostas para as situações estressantes, não permanece igual. Ele é ativado com menor intensidade depois de cada esforço, sinalizando que a paciência vai se esgotando.
O cientista interpretou esses resultados como uma prova de que as pessoas não têm problemas em reconhecer situações estressantes que exigem autocontrole. No entanto, fica cada vez mais difícil manter a cabeça fria e tomar as melhores decisões quando o estresse é contínuo ou recorrente.
O estudo também questiona a ideia de o autocontrole funciona como um músculo, que pode ser exercitado. Ao contrário, de acordo com a metáfora usada pelos pesquisadores, ele funcionaria como uma piscina que se esvazia conforme o uso – e leva tempo para enchê-la novamente.
Segundo o pesquisador, o estudo é importante por ajudar a elaborar uma melhor definição do que é autocontrole e explicar por que as pessoas tomam decisões que não são boas para elas mesmas. Uma possível implicação da pesquisa é no desenvolvimento de novas terapias para tratar o vício em drogas, comida e compras. Além disso, pode ajudar também a identificar pessoas que tenham problemas de autocontrole decorrentes de problemas no nascimento.
Saiba mais
Córtex cingulado anterior
Parte frontal do córtex cingulado, região que é responsável por regular tanto funções autônomas, como a pressão sanguínea, quanto cognitivas, como a emoção e o aprendizado. É ativo na regulação da motivação e detecção de conflitos.
Parte frontal do córtex cingulado, região que é responsável por regular tanto funções autônomas, como a pressão sanguínea, quanto cognitivas, como a emoção e o aprendizado. É ativo na regulação da motivação e detecção de conflitos.
Córtex cingulado pré-anterior
Região cerebral envolvida em decisões morais e de risco. Faz parte do córtex pré-frontal, que é responsável pela tomada de decisões, moderação do comportamento social e pela coordenação entre as emoções internas e as ações.
Região cerebral envolvida em decisões morais e de risco. Faz parte do córtex pré-frontal, que é responsável pela tomada de decisões, moderação do comportamento social e pela coordenação entre as emoções internas e as ações.
Fonte: www.exame.abril.com.br
terça-feira, 12 de junho de 2012
Tendinite Patelar
Também
conhecida como joelho de saltador ou "jumper's knee", apresenta-se
como uma dor na região anterior do joelho.
ETIOLOGIA
O tendão patelar corre entre a patela e uma protuberância na superfície anterior e superior da tíbia (tuberosidade tibial). A lesão desse tendão afeta de modo característico praticantes de atividade física, com maior acometimento em atletas de esportes de salto e de arremesso, como badminton, jogadores de vôlei e basquete e levantadores de peso, e consiste de um ruptura parcial do tendão, freqüentemente no ponto de sua inserção na patela.
Em ambas as situações, prevalece o "overuse" ou o uso exagerado da articulação, muitas vezes além do limite de elasticidade e resistência do tendão provocando microtraumas. Estes microtraumas repetidos podem ocorrer devido a desequilíbrios musculares ou fadiga, alterações nos exercícios, erros de treinamento ou uma combinação de vários desses fatores. É encontrada também em indivíduos que apresentam alteração da femoropatelar, o que pontencializa a possibilidade do aparecimento da tendinite mesmo com atividade física moderada.
O local mais comum da patologia é o pólo inferior da patela (65%), mas pode haver patologia no pólo superior (25%) e na inserção tendinosa no tubérculo (10%).
Diversas causas podem determinar o processo inflamatório reacional, que
provocará a tendinite por uso excessivo.
As mais importantes são:
1-Patologia inflamatória de base - os pacientes portadores de doenças inflamatórias apresentam menor resistência ao esforço na transição músculo-tendínea. O exemplo característico é o paciente portador de gota úrica.
2-Mau alongamento da musculatura justarticular - A função muscular é basicamente elástica, sendo necessário o correto alongamento para ocorrer completa excursão sem resistência passiva. A retração da musculatura torna necessária uma força antagonista maior para a realização do movimento, além de representar um estado de maior rigidez inicial para o músculo efetor. Esta é sem dúvida a causa mais freqüente de tendinites ao nível do joelho, pois a maioria dos músculos são longos com funções biarticulares.
3-Atividade física eventual - a neuromodulação de deformação dos tendões é feita pelos corpúsculos de Golgi das células, e ocorre segundo uma evolução e adaptação . A atividade eventual não propicia esta evolução na neuromodulação, além de determinar solicitações desarmônicas, fato que não ocorre no atleta bem treinado.
4-Início tardio da atividade esportiva - a má adequação, aliada à perda de água, que ocorre fisiologicamente após a terceira década, determina condições desfavoráveis para o início de atividade física após os 35-40 anos.
5-Esforço constante e repetido- o tendão é um tecido mal vascularizado, tendo limites ao realizar as suas trocas metabólicas. A constância, aliada ao movimento repetido, impede uma correta adequação metabólica do tendão.
6-Alterações anatômico-estruturais - pacientes portadores de desvios angulares ou torcionais dos membros inferiores exigirão maior esforços da estrutura músculo-tendínea para a realização do movimento
As mais importantes são:
1-Patologia inflamatória de base - os pacientes portadores de doenças inflamatórias apresentam menor resistência ao esforço na transição músculo-tendínea. O exemplo característico é o paciente portador de gota úrica.
2-Mau alongamento da musculatura justarticular - A função muscular é basicamente elástica, sendo necessário o correto alongamento para ocorrer completa excursão sem resistência passiva. A retração da musculatura torna necessária uma força antagonista maior para a realização do movimento, além de representar um estado de maior rigidez inicial para o músculo efetor. Esta é sem dúvida a causa mais freqüente de tendinites ao nível do joelho, pois a maioria dos músculos são longos com funções biarticulares.
3-Atividade física eventual - a neuromodulação de deformação dos tendões é feita pelos corpúsculos de Golgi das células, e ocorre segundo uma evolução e adaptação . A atividade eventual não propicia esta evolução na neuromodulação, além de determinar solicitações desarmônicas, fato que não ocorre no atleta bem treinado.
4-Início tardio da atividade esportiva - a má adequação, aliada à perda de água, que ocorre fisiologicamente após a terceira década, determina condições desfavoráveis para o início de atividade física após os 35-40 anos.
5-Esforço constante e repetido- o tendão é um tecido mal vascularizado, tendo limites ao realizar as suas trocas metabólicas. A constância, aliada ao movimento repetido, impede uma correta adequação metabólica do tendão.
6-Alterações anatômico-estruturais - pacientes portadores de desvios angulares ou torcionais dos membros inferiores exigirão maior esforços da estrutura músculo-tendínea para a realização do movimento
DIAGNÓSTICO
O diagnóstico é baseado na história e no dolorimento que ocorre à palpação do tendão, próximo à patela (na maioria dos casos) ou no terço médio deste tendão.
O quadro clínico de uma tendinite está sempre relacionado ao fator esforço. É muito raro que apenas atividades de vida diária sejam suficientes para provocar dor ao nível das inserções tendíneas. A introdução de prática esportiva, ou apenas a mudança no ritmo de treinamento, pode determinar o quadro doloroso.
A localização da dor é próxima das inserções ósseas ou da transição músculo-tendínea.
Os fenômenos flogísticos locais são raros, podendo ocorrer aumento de volume da região.
O exames laboratoriais por imagem são úteis em casos avançados, quando podemos verificar através do ultra-som ou da ressonância magnética sinais de ruptura parcial.
O ultra-som diagnóstico para comprovação da patologia e parâmetro de evolução do tratamento, onde veremos o espessamento do tendão correspondendo ao processo inflamatório local.
O exame radiológico dos tecidos moles pode mostrar edema e calcificação (em adolescentes) e dar suporte ao diagnóstico.
O diagnóstico é baseado na história e no dolorimento que ocorre à palpação do tendão, próximo à patela (na maioria dos casos) ou no terço médio deste tendão.
O quadro clínico de uma tendinite está sempre relacionado ao fator esforço. É muito raro que apenas atividades de vida diária sejam suficientes para provocar dor ao nível das inserções tendíneas. A introdução de prática esportiva, ou apenas a mudança no ritmo de treinamento, pode determinar o quadro doloroso.
A localização da dor é próxima das inserções ósseas ou da transição músculo-tendínea.
Os fenômenos flogísticos locais são raros, podendo ocorrer aumento de volume da região.
O exames laboratoriais por imagem são úteis em casos avançados, quando podemos verificar através do ultra-som ou da ressonância magnética sinais de ruptura parcial.
O ultra-som diagnóstico para comprovação da patologia e parâmetro de evolução do tratamento, onde veremos o espessamento do tendão correspondendo ao processo inflamatório local.
O exame radiológico dos tecidos moles pode mostrar edema e calcificação (em adolescentes) e dar suporte ao diagnóstico.
SINTOMAS
- Dor sobre o tendão (freqüentemente em seu ponto de inserção no pólo inferior da patela) durante esforço, por exemplo em flexões do joelho com peso.
- Dor, dolorimento e enrijecimento após esforço. A pessoa machucada pode entrar num típico ciclo de dor.
- A dor [e desencadeada se o quadríceps é contraído, sobrecarregado a patela e o tendão.
- Aumento da sensibilidade, às vezes localizada distintamente na inserção do tendão na patela.
- Dor sobre o tendão (freqüentemente em seu ponto de inserção no pólo inferior da patela) durante esforço, por exemplo em flexões do joelho com peso.
- Dor, dolorimento e enrijecimento após esforço. A pessoa machucada pode entrar num típico ciclo de dor.
- A dor [e desencadeada se o quadríceps é contraído, sobrecarregado a patela e o tendão.
- Aumento da sensibilidade, às vezes localizada distintamente na inserção do tendão na patela.
CLASSIFICAÇÃO
Existem quatro graus de inflamação do tendão patelar:
· Grau I: dor supra ou infrapatelar após a atividade, sem limitação para o exercício;
· Grau II: dor no início e após a atividade física;
· Grau III: dor durante a atividade física e limitação da função;
· Grau IV: ruptura tendínea
TRATAMENTO DO "JOELHO SALTADOR"
No estágio inicial, em que qualquer desconforto após a atividade se reduz, embora recorra logo após, o tratamento consiste em:
1- Repouso do membro. Isso significa:
a) Descontinuidde da atividade atlética.
b) Evitar que o joelho se dobre completamente, evitar acocorar-se e evitar subir e descer escadas.
2- Aplicação loca de gelo por períodos de 20 minutos de 2 a 4 vezes por dia.
3- Medicação oral antiinflamatória. Devem-se evitar as injeções locais de esteróides, pois há evidências de que o colágeno do tendão pode ser afetado de forma adversa por esse tipo de injeções.
4- Evitar colocar talas ou ingessar, pois isso desencadeia a fraqueza e a atrofia precoce do quadríceps.
5- Devem ser feitos "exercícios de aquecimento" antes de reiniciar as atividades, incluindo:
a) Estiramento suave e progressivo dos isquiotibiais e do tendão de Aquiles.
b) Exercícios suaves, progressivos e isométricos de quadríceps.
c) Exercícios isotônicos progressivos para ativar o quadríceps.
6- Aplicação local de calor à parte anterior do joelho antes da atividade atlética.
7- Avaliação da pronação e genu valgo ou varo com órtese apropriada. Uma órtese elástica do joelho tem sido recomendada como sendo benéfica e vale a pena tentar quando se recomeça a atividade atlética.
8- Uso de um sapato atlético bem-acolchoado com palmilhas adequadas.
Se houver recorrência, e especialmente progressão dos sintomas e relutância do atleta em suspender sua participação, pode ser indicada a intervenção cirúrgica. O procedimento cirúrgico exato baseia-se na experiência do cirurgião, pois não há, até o momento, nenhum procedimento-padrão. O procedimento recomendado por Colosimo e Bassett corrige o local e o tipo de patologia dentro do tendão. Os achados histopatológicos são alterações mixomatosas, interrupção do alinhamento da fibra colágena e substituição por tecido fibrocartilaginoso. Como cada camada de tendão patelar e examinada, o tecido patológico é debridado e os tecidos contíguos são reaproximados e saturados. A reabilitação é iniciada imediatamente após a cirurgia com exercícios do quadríceps para verificar a tolerância do paciente. A volta às atividades atléticas tem sido efetivamente dentro de seis meses.
No estágio inicial, em que qualquer desconforto após a atividade se reduz, embora recorra logo após, o tratamento consiste em:
1- Repouso do membro. Isso significa:
a) Descontinuidde da atividade atlética.
b) Evitar que o joelho se dobre completamente, evitar acocorar-se e evitar subir e descer escadas.
2- Aplicação loca de gelo por períodos de 20 minutos de 2 a 4 vezes por dia.
3- Medicação oral antiinflamatória. Devem-se evitar as injeções locais de esteróides, pois há evidências de que o colágeno do tendão pode ser afetado de forma adversa por esse tipo de injeções.
4- Evitar colocar talas ou ingessar, pois isso desencadeia a fraqueza e a atrofia precoce do quadríceps.
5- Devem ser feitos "exercícios de aquecimento" antes de reiniciar as atividades, incluindo:
a) Estiramento suave e progressivo dos isquiotibiais e do tendão de Aquiles.
b) Exercícios suaves, progressivos e isométricos de quadríceps.
c) Exercícios isotônicos progressivos para ativar o quadríceps.
6- Aplicação local de calor à parte anterior do joelho antes da atividade atlética.
7- Avaliação da pronação e genu valgo ou varo com órtese apropriada. Uma órtese elástica do joelho tem sido recomendada como sendo benéfica e vale a pena tentar quando se recomeça a atividade atlética.
8- Uso de um sapato atlético bem-acolchoado com palmilhas adequadas.
Se houver recorrência, e especialmente progressão dos sintomas e relutância do atleta em suspender sua participação, pode ser indicada a intervenção cirúrgica. O procedimento cirúrgico exato baseia-se na experiência do cirurgião, pois não há, até o momento, nenhum procedimento-padrão. O procedimento recomendado por Colosimo e Bassett corrige o local e o tipo de patologia dentro do tendão. Os achados histopatológicos são alterações mixomatosas, interrupção do alinhamento da fibra colágena e substituição por tecido fibrocartilaginoso. Como cada camada de tendão patelar e examinada, o tecido patológico é debridado e os tecidos contíguos são reaproximados e saturados. A reabilitação é iniciada imediatamente após a cirurgia com exercícios do quadríceps para verificar a tolerância do paciente. A volta às atividades atléticas tem sido efetivamente dentro de seis meses.
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