terça-feira, 14 de abril de 2009
A pirâmide da atividade física
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Encorajar as pessoas a praticar uma atividade física é algo que exige criatividade. Uma equipe de professores da Universidade de Missouri, nos Estados Unidos, deu sua parcela de contribuição nesse sentido. Eles criaram uma pirâmide com a hierarquia das atividades físicas ideais para serem realizadas. A "Pirâmide das Minhas Atividades", como foi batizada, trabalha com proporções. Os degraus vão subindo conforme a quantidade de tempo recomendada para cada atividade, de modo que a inércia - que fica no topo - mereça um espaço mínimo na vida das pessoas.
Na base estão ações que devem ser realizadas com a maior frequência possível, como caminhar, andar de bicicleta e fazer trabalhos domésticos. "Um pouquinho que seja de atividade física já é melhor do que nada", disse à ISTOÉ o americano Stephen Ball, especialista em fisiologia do exercício e um dos criadores do esquema. No segundo degrau vêm os exercícios aeróbicos. E, mais acima, o fortalecimento dos músculos e o alongamento. A pirâmide feita em Missouri não é a primeira do gênero, mas é a única que condensa as recomendações das Diretrizes de Atividades Físicas para os Americanos, divulgadas no ano passado pelo Departamento de Saúde do governo dos Estados Unidos com o objetivo de combater o sedentarismo.
Sua finalidade é passar a mensagem de que a atividade física deve ser um estilo de vida. "As pessoas podem começar pela base", recomenda Ball. Está assistindo à televisão? Esqueça o controle remoto e levante-se para mudar de canal. A casa necessita reparos? Faça você mesmo! Precisa fazer compras? Vá a pé e carregue as sacolas. Qualquer contração muscular eleva o gasto energético em relação ao repouso, melhorando o desempenho do corpo. "Dar no mínimo dez mil passos por dia, somando todos os deslocamentos da manhã até a noite, já traz benefício", avalia Stella Torreão, professora de educação física, do Rio de Janeiro.
Pesquisadores americanos criam esquema mostrando a ordem ideal para a realização das atividades físicas
Encorajar as pessoas a praticar uma atividade física é algo que exige criatividade. Uma equipe de professores da Universidade de Missouri, nos Estados Unidos, deu sua parcela de contribuição nesse sentido. Eles criaram uma pirâmide com a hierarquia das atividades físicas ideais para serem realizadas. A "Pirâmide das Minhas Atividades", como foi batizada, trabalha com proporções. Os degraus vão subindo conforme a quantidade de tempo recomendada para cada atividade, de modo que a inércia - que fica no topo - mereça um espaço mínimo na vida das pessoas.
Na base estão ações que devem ser realizadas com a maior frequência possível, como caminhar, andar de bicicleta e fazer trabalhos domésticos. "Um pouquinho que seja de atividade física já é melhor do que nada", disse à ISTOÉ o americano Stephen Ball, especialista em fisiologia do exercício e um dos criadores do esquema. No segundo degrau vêm os exercícios aeróbicos. E, mais acima, o fortalecimento dos músculos e o alongamento. A pirâmide feita em Missouri não é a primeira do gênero, mas é a única que condensa as recomendações das Diretrizes de Atividades Físicas para os Americanos, divulgadas no ano passado pelo Departamento de Saúde do governo dos Estados Unidos com o objetivo de combater o sedentarismo.
Sua finalidade é passar a mensagem de que a atividade física deve ser um estilo de vida. "As pessoas podem começar pela base", recomenda Ball. Está assistindo à televisão? Esqueça o controle remoto e levante-se para mudar de canal. A casa necessita reparos? Faça você mesmo! Precisa fazer compras? Vá a pé e carregue as sacolas. Qualquer contração muscular eleva o gasto energético em relação ao repouso, melhorando o desempenho do corpo. "Dar no mínimo dez mil passos por dia, somando todos os deslocamentos da manhã até a noite, já traz benefício", avalia Stella Torreão, professora de educação física, do Rio de Janeiro.
A roteirista de televisão Claudia Thevenet, 38 anos, oscila entre as seções da pirâmide, procurando incorporar o máximo de atividades físicas ao seu cotidiano: "Sempre que posso vou aos lugares andando, e nunca uso elevador no meu prédio." Além disso, pratica uma hora e meia de natação ou corrida diariamente.
A pirâmide sugere um tempo mínimo por semana para os exercícios aeróbicos: duas horas e meia de atividades de intensidade moderada (como caminhadas em passo mais acelerado, hidroginástica ou dança de salão) ou uma hora e 15 minutos de exercícios mais puxados (como natação, corrida ou ginástica aeróbica). Eles podem ser divididos ao longo dos dias, em sessões de pelo menos dez minutos. O treinamento provoca alterações no sistema cardiovascular que reduzem os riscos de infarto e acidente vascular cerebral. "Ele melhora a capacidade de contração do músculo cardíaco e aumenta o número de vasos capilares que levam oxigênio para as células", explica o cardiologista João Olyntho, do Comitê Olímpico Brasileiro.
Os exercícios de fortalecimento muscular, segundo a pirâmide, demandam menos tempo, embora também sejam importantes. "O condicionamento dos músculos melhora o equilíbrio e a força", diz Antonio Claudio Lucas da Nóbrega, da Sociedade Brasileira de Medicina do Exercício e do Esporte. O modelo americano sugere a prática pelo menos duas vezes por semana, de uma ou duas séries de exercícios - como flexão de braços, abdominal e levantamento de peso - trabalhando diferentes grupos musculares. O advogado Eduardo Leão Salles, 54 anos, segue a recomendação: intercala a prática de tênis com a musculação. "Com a idade, percebi que era necessário fortalecer Socieos músculos para não sofrer lesões", conta. Os exercícios de flexibilidade, como alongamento, também diminuem os riscos de danos às articulações e aos músculos. A pirâmide sugere sessões mínimas de dez minutos, ao menos duas vezes por semana. No alto está a inatividade.
Fonte: 30-03-2009 - Portal Terra
Diabetes Tipo 2 - Calculadora online determina risco
Ferramenta foi criada por cientistas britânicos.
O resultado é calibrado por nove fatores de risco.
Cientistas britânicos desenvolveram uma ferramenta online para prever seu risco de desenvolver uma diabetes deflagrada na fase adulta.
Os pesquisadores examinaram registros médicos de mais de 2,5 milhões de pessoas por mais de 15 anos, excluindo pacientes que já tiveram diabetes ou cujos registros estavam incompletos.
Eles descobriram nove fatores significativos de risco: idade, etnia, índice de massa corpórea, tabagismo, nível sócio-econômico, histórico familiar de diabetes, diagnóstico de doença cardiovascular, hipertensão e uso de drogas esteróides.
Eles calcularam a importância relativa de cada um desses fatores, e os incorporaram numa fórmula, um algoritmo, que prevê com precisão o risco de desenvolver diabetes tipo 2 em dez anos.
O estudo foi publicado online no dia 17 de março no "BMJ". Existe uma versão interativa do algoritmo que pode ser acessada através do endereço http://www.qdscore.org/.
Julia Hippisley-Cox, principal autora, disse que dois recursos – código postal e etnia – eram específicos para a Grã-Bretanha, mas que o algoritmo pode oferecer "uma noção precisa de qualquer forma", mesmo sem especificar tais fatores.
Hippisley-Cox, professora de epidemiologia da Nottingham University, acrescentou que para aqueles que acreditam estar em risco, a perda de peso e os exercícios são essenciais. "Essa são as intervenções que já foram testadas", ela disse. "Se você mexe com a medida da obesidade, pode observar como seu risco muda se você perde peso".
O resultado é calibrado por nove fatores de risco.
Cientistas britânicos desenvolveram uma ferramenta online para prever seu risco de desenvolver uma diabetes deflagrada na fase adulta.
Os pesquisadores examinaram registros médicos de mais de 2,5 milhões de pessoas por mais de 15 anos, excluindo pacientes que já tiveram diabetes ou cujos registros estavam incompletos.
Eles descobriram nove fatores significativos de risco: idade, etnia, índice de massa corpórea, tabagismo, nível sócio-econômico, histórico familiar de diabetes, diagnóstico de doença cardiovascular, hipertensão e uso de drogas esteróides.
Eles calcularam a importância relativa de cada um desses fatores, e os incorporaram numa fórmula, um algoritmo, que prevê com precisão o risco de desenvolver diabetes tipo 2 em dez anos.
O estudo foi publicado online no dia 17 de março no "BMJ". Existe uma versão interativa do algoritmo que pode ser acessada através do endereço http://www.qdscore.org/.
Julia Hippisley-Cox, principal autora, disse que dois recursos – código postal e etnia – eram específicos para a Grã-Bretanha, mas que o algoritmo pode oferecer "uma noção precisa de qualquer forma", mesmo sem especificar tais fatores.
Hippisley-Cox, professora de epidemiologia da Nottingham University, acrescentou que para aqueles que acreditam estar em risco, a perda de peso e os exercícios são essenciais. "Essa são as intervenções que já foram testadas", ela disse. "Se você mexe com a medida da obesidade, pode observar como seu risco muda se você perde peso".
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